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DNA de vírus da varíola dos macacos é encontrado em amostras de sêmen

Seis casos foram detectados por cientistas do Instituto Spallanzani, em Roma. Uma amostra apresentou indícios de que poderia se replicar

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Imagem de vírus em microscópio. Imagem azul com rosa
1 de 1 Imagem de vírus em microscópio. Imagem azul com rosa - Foto: Smith Collection/Gado/Getty Images

Pesquisadores do Instituto Spallanzani, na Itália, encontraram fragmentos do vírus da varíola dos macacos no sêmen de alguns pacientes do país. A descoberta, anunciada nesta segunda-feira (13/6), levanta a possibilidade da transmissão sexual da doença.

A maioria dos casos de varíola dos macacos identificado no último mês foi diagnosticado em homens que fazem sexo com homens. Autoridades internacionais, como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, estudam a possibilidade de contaminação sexual — anteriormente, se acreditava que o contato próximo com a pele e as feridas durante o ato poderia ser responsável pela transmissão do vírus nessa população.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados

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Os primeiros quatro casos italianos de pacientes com material genético do vírus no sêmen foram relatados pelos cientistas do Hospital e Centro de Pesquisas em Doenças Infecciosas de Roma no início de junho. Os outros dois foram encontrados depois.

A amostra de um dos pacientes em particular, testada em laboratório, chamou a atenção dos pesquisadores por sugerir que o vírus encontrado seria capaz de infectar outra pessoa e se replicar.

“Ter um vírus infeccioso no sêmen é um fator que inclina fortemente a balança a favor da hipótese de que a transmissão sexual é uma das maneiras pelas quais esse vírus é transmitido“, disse o diretor-geral do instituto, Francesco Vaia, à agência Reuters.

Os cientistas ponderam que as evidências não são suficientes para provar que as características do vírus mudaram, afetando seu modo de transmissão. (Com informações da agência Reuters)

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