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Dizer não é difícil? Saiba como isso afeta sua saúde mental

Psicóloga explica como dificuldade para dizer “não” pode levar a problemas com a saúde mental, inclusive com sintomas físicos

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Embora a maioria das pessoas seja educada para aceitar convites e situações que não deseja em busca de agradar os outros, eliminar o não do vocabulário pode ser perigoso. Assim como no filme "Sim senhor" (2008), com Jim Carrey, na vida real o desejo de ser valorizado pelo próximo é o que leva muitas pessoas a não conseguirem dizer “não”.
1 de 1 Embora a maioria das pessoas seja educada para aceitar convites e situações que não deseja em busca de agradar os outros, eliminar o não do vocabulário pode ser perigoso. Assim como no filme "Sim senhor" (2008), com Jim Carrey, na vida real o desejo de ser valorizado pelo próximo é o que leva muitas pessoas a não conseguirem dizer “não”. - Foto: Reprodução/Warner Bros/2008

A maioria das pessoas é educada para aceitar convites e situações mesmo quando não deseja, no entanto eliminar o não do vocabulário pode ser perigoso. Assim como no filme “Sim senhor” (2008), com Jim Carrey, na vida real o desejo de ser valorizado pelo próximo é o que leva muitas pessoas a terem dificuldade dizer não.

Segundo a psicóloga e hipnoterapeuta Gislene Erbs, quem enfrenta esse desafio não consegue dar uma negativa mesmo sabendo que poderá ter suas prioridades afetadas. Então, acreditando que o outro deixará de gostar dela caso negue alguma solicitação, a pessoa pode acabar ela mesmo entrando sofrimento por ser gentil demais.

“Para algumas pessoas, o simples fato de mencionarem a palavra ‘não’ tem o poder de fazê-las se sentirem culpadas, mal-educadas, envergonhadas ou amedrontadas. Isso a ponto de se perceberem como alguém desvalorizado, não digno de ser aceito e nem mesmo de ser amado”, diz a psicóloga.

No entanto, ao passar por cima de nossos desejos e prioridades para agradar alguém, acabamos enfrentando consequências para a nossa saúde mental. É o caso, por exemplo, de sentir-se com a autoestima baixa e deprimido, aponta a profissional. “Veja como isso é curioso: perdemos coisas exatamente por não conseguirmos dizer não por termos medo de perder coisas”, afirma.

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Lapsos de memória: se a pessoa começa a perceber que a memória está falhando no dia a dia com coisas muito simples é provável que esteja passando por um episódio de esgotamento mental

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Alteração no apetite: na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve usa a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite

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Autoestima baixa: outro sinal de alerta é a sensação de incapacidade, impotência e fragilidade. Nesse caso, é comum a pessoa se sentir menos importante e achar que ninguém se importa com ela

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Desleixo com a higiene: uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida e perde a vaidade

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Sentimento contínuo de tristeza: ao contrário da tristeza, a depressão é um fenômeno interno, que não precisa de um acontecimento. A pessoa fica apática e não sente vontade de fazer nada

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Para receber diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, é muito importante consultar um psiquiatra ou psicólogo. Assim que você perceber que não se sente tão bem como antes, procure um profissional para ajudá-lo a encontrar as causas para o seu desconforto

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