Disfunção erétil pode indicar problema cardíaco. Entenda por quê
Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, condição pode alertar que a circulação de sangue no organismo não está adequada
atualizado
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Tratada como um tabu na sociedade, especialmente entre os homens, a disfunção erétil pode ser indicativa de algo ainda mais nocivo à saúde. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), homens que enfrentam esse tipo de problema possuem o dobro de chances de ter um ataque cardíaco.
A disfunção tem ligação direta com uma má circulação sanguínea, tendo em vista que a ereção ocorre justamente pela dilatação dos vasos e consequente aumento do fluxo de sangue no pênis. Ainda segundo a SBU, o problema surge entre dois e três anos antes do quadro circulatório se desenvolver e provocar um infarto.
A entidade ainda aponta que 50% dos homens com mais de 40 anos têm queixas em relação às ereções. O cardiologista Fabricio da Silva dá detalhes sobre o quadro:
“Estamos falando de uma doença da circulação que pode estar relacionada, inclusive, ao entupimento das artérias. Começa atingindo os membros periféricos e logo pode trazer problemas para o coração, que é um músculo e depende dessa boa irrigação e circulação de sangue”, destaca.
Silva relembra, no entanto, que a disfunção pode ter duas origens. A emocional, que acomete pessoas com depressão, problemas de relacionamento pessoal ou afetivo, e em situações de estresse; ou a origem orgânica. Esta segunda é justamente a mais preocupante, pois pode estar relacionada a fatores de risco.
“Normalmente são questões ligadas ao estilo de vida das pessoas, que estão interligadas e que, com o tempo, podem trazer consequências graves”, relembrou o cardiologista.
Outros fatores que podem contribuir para o quadro de disfunção erétil são diabetes, obesidade, colesterol alto, tabagismo, pressão alta e problemas hormonais.
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