Diretriz britânica desaconselha interrupção abrupta de antidepressivos
Órgão do Reino Unido diz que a interrupção abrupta pode causar uma série de efeitos adversos, como dor de cabeça e ansiedade
atualizado
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O Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Cuidados do Reino Unido (NICE), publicou na última terça (17/1) novas diretrizes que desaconselham a interrupção abrupta de remédios antidepressivos.
A orientação tem o objetivo de reduzir o risco de sintomas de abstinência e aumentar o número de pessoas que têm sucesso ao final do tratamento com a medicação.
Suspender o uso prolongado de antidepressivos de uma vez causa efeitos adversos que podem durar meses. Entre os sintomas estão dor de cabeça, vertigem, irritabilidade, ansiedade, sudorese e problemas de sono.
Segundo o médico diretor do Centro de Diretrizes do Instituto, Paul Chrisp, em muitos casos, as pessoas experimentam sintomas de abstinência, e o tempo que leva para interromper com segurança essas drogas pode variar.
Em 2022, as prescrições de antidepressivos aumentaram em 5,1% no Reino Unido pela sexta vez consecutiva. De acordo com Dados do Sistema Nacional de Saúde (NHS) do país, no último ano cerca de 21,4 milhões de medicamentos foram distribuídos entre julho e setembro, número recorde.
As novas orientações do Instituto afirmam que qualquer sintoma de abstinência precisa ser considerado tolerável ou resolvido antes de diminuir a dose novamente.
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