Diretor-geral da OMS parabeniza posse de Lula e nova ministra da Saúde
Tedros Adhanom Ghebreyesus sinalizou estar otimista com o novo governo e compromisso com as pautas de saúde
atualizado
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Na primeira entrevista coletiva do ano, realizada nesta quarta-feira (4/1), o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, parabenizou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela posse do terceiro mandato como chefe do Executivo do Brasil.
O líder da OMS sinalizou estar otimista com o novo governo, que se mostrou comprometido com a pauta de saúde.
“Sabemos que o presidente Lula está muito comprometido com os temas referentes à saúde e esperamos trabalhar em colaboração com ele”, afirmou. “A posse do presidente merece as nossas congratulações. Quero desejar os nossos melhores votos”, continuou.
Ghebreyesus também parabenizou a nomeação de Nísia Trindade como ministra da Saúde do novo governo. A cientista e pesquisadora ocupou o cargo de presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entre 2017 e 2022 e se tornou a primeira mulher a chefiar o Ministério da Saúde.
“A nomeação para o Ministério da Saúde é excelente. Conhecemos Nísia muito bem, ela tem ampla experiência e estou certo que contribuirá significativamente”, contou.
Evolução da pandemia
O diretor-geral da OMS afirmou estar preocupado com o atual quadro epidemiológico de Covid-19 devido à transmissão intensa do coronavírus em várias partes do mundo, em especial na China e nos Estados Unidos. “A ameaça da Covid-19 persiste”, avaliou.
Ao avaliar os últimos anos de enfrentamento da pandemia de Covid-19, o atual cenário e as perspectivas para o ano que se inicia, ele considerou que a doença ainda será um importante tópico de discussão em 2023, mas a pandemia pode caminhar para o fim nos próximos meses.
“Acredito e espero que, com os esforços certos, este seja o ano em que a emergência de saúde pública terminará oficialmente”, considerou.
“Estamos no quarto ano da pandemia e o mundo está em um lugar muito melhor do que há vários anos, devido ao gerenciamento de cuidados clínicos, vacinas e tratamentos. Durante a maior parte do ano passado, a Covid-19 estava em declínio”, completou.
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