Dificuldade para manter o foco? Conheça os sintomas do TDAH
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é comum na infância, mas pode apresentar sintomas também na vida adulta
atualizado
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O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma doença neurobiológica, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. A condição também pode ser chamada de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção).
O transtorno em adultos
Segundo a psicanalista e psicopedagoga Andréa Ladislau, para diagnosticar o TDAH em adultos é necessário avaliar a presença do transtorno na infância do sujeito e, além disso, classificar os sintomas apresentados.
“Normalmente, o adulto com TDAH costuma ter dificuldade de organizar e planejar suas atividades do dia a dia. Além disso, ele sofre muitos impeditivos subjetivos para concluir o que começa, encerrar com êxito suas ações. É normal que esse indivíduo deixe trabalhos pela metade, interrompa no meio o que está fazendo e comece outra coisa, só voltando ao trabalho anterior bem mais tarde do que o pretendido ou então se esquecendo dele”, detalha a especialista.
Sintomas do TDAH
Conforme a ABDA, os principais sintomas do transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade são desatenção e hiperatividade-impulsividade. Durante a infância, o TDAH está associado a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos.
Já na vida adulta, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho. Além disso, é comum haver falhas na memória. Os adultos com TDAH também são inquietos e impulsivos. Segundo a ABDA, eles têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta. Por isso, são frequentemente considerados “egoístas”. Eles também têm uma grande frequência de outros problemas associados, como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.
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