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Cientistas apontam dieta capaz de reverter idade do cérebro. Veja qual

Pesquisadores afirmam que dieta mediterrânea é capaz de rejuvenescer o cérebro. Resultados foram visíveis 18 meses após adoção do cardápio

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Conheça dieta mediterrânea capaz de reverter o envelhecimento do cérebro - Metrópoles
1 de 1 Conheça dieta mediterrânea capaz de reverter o envelhecimento do cérebro - Metrópoles - Foto: Divulgação

Uma pesquisa de neurologistas e nutricionistas israelenses demonstrou que a adoção da dieta mediterrânea é capaz de interromper ou, até mesmo, reverter o envelhecimento do cérebro.

A pesquisa contou com 132 voluntários divididos em três grupos. Todos receberam conselhos de nutrição e a recomendação de fazerem exercícios físicos. Os participantes foram acompanhados por 18 meses.

O primeiro grupo ficou apenas com orientações gerais. O segundo recebeu um cardápio especial baseado na dieta mediterrânea. O último grupo seguiu o mesmo cardápio complementado pelo consumo de chá verde de três a quatro vezes ao dia.

A versão da dieta mediterrânea usada na pesquisa estava baseada no consumo de muitas castanhas e nozes e na substituição completa da carne vermelha por peixes ou frango.

Aumento da massa cinzenta

Publicados em maio deste ano na Epidemiology and Global Health, os resultados mostraram que a adoção da dieta mediterrânea levou a um aumento na massa cinzenta do cérebro, além do rejuvenescimento de uma zona cerebral chamada hipocampo.

Para cada 1% do peso corporal perdido, houve uma diminuição média de 8,9 meses na idade cerebral. Isso é, se uma pessoa de 80 kg terminou o estudo com 76 kg, ela rejuvenesceu seu cérebro em quase quatro anos.

“O rejuvenescimento da idade cerebral foi significativamente associado aos biomarcadores hepáticos melhorados, à diminuição da gordura no fígado e à redução dos tecidos adiposos. Assim, demonstramos que o menor consumo de alimentos processados, doces e bebidas pode ser associado à idade cerebral jovem”, diz o texto.

Durante o experimento, os participantes do primeiro grupo perderam menos peso que os demais. O consumo de chá verde não fez tanta diferença. De acordo com os pesquisadores, o cardápio mediterrâneo teria sido fundamental para os resultados.

A dieta mediterrânea

A dieta mediterrânea leva esse nome por estar associada ao cardápio tradicional da região costeira da Itália, Grécia e Espanha, países que são banhados pelo Mediterrâneo. Ela está baseada especialmente em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano. Além de muito peixe e castanhas, a dieta permite o consumo moderado de vinho, leite e queijos.

Desde 2010, a dieta mediterrânea é considerada patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso e a diminuir o envelhecimento do cérebro, ela também tem resultados associados à diminuição do risco de doenças cardiovasculares.

Conheça dietas para comer de forma mais saudável

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<b>Dieta Mediterrânea –</b> Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares
<b>Dieta Flexitariana –</b> Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal
<b>Dieta MIND –</b> Inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, a MIND é feita especificamente para otimizar a saúde do cérebro, cortando qualquer alimento que possa afetar o órgão e focando em nozes, vegetais folhosos e algumas frutas. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos descobriu que os pacientes que seguiram a dieta diminuíram o risco de Alzheimer de 35% a 53%, de acordo com a disciplina para seguir as recomendações
<b> Dieta TLC –</b> Criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, pretende cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes. São permitidos vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Há variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso
<b> Dieta Nórdica –</b> Como o nome sugere, a dieta é baseada na culinária de países nórdicos e dá bastante enfoque ao consumo de peixes (salmão, arenque e cavala), legumes, grãos integrais, laticínios, nozes e vegetais, além de óleo de canola no lugar do azeite. Segundo a OMS, o regime reduz o risco de câncer, diabetes e doenças cardiovasculares
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Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso

iStock
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Dieta Mediterrânea – Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares

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Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal

Dose Juice/Unsplash
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Dieta MIND – Inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, a MIND é feita especificamente para otimizar a saúde do cérebro, cortando qualquer alimento que possa afetar o órgão e focando em nozes, vegetais folhosos e algumas frutas. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos descobriu que os pacientes que seguiram a dieta diminuíram o risco de Alzheimer de 35% a 53%, de acordo com a disciplina para seguir as recomendações

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Dieta TLC – Criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, pretende cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes. São permitidos vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Há variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso

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Dieta Nórdica – Como o nome sugere, a dieta é baseada na culinária de países nórdicos e dá bastante enfoque ao consumo de peixes (salmão, arenque e cavala), legumes, grãos integrais, laticínios, nozes e vegetais, além de óleo de canola no lugar do azeite. Segundo a OMS, o regime reduz o risco de câncer, diabetes e doenças cardiovasculares

David B Townsend/Unsplash
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Dieta Volumétrica – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética

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Vigilantes do Peso – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiências

Ola Mishchenko/Unsplash
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Dieta Mayo Clinic – Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrio

Rui Silvestre/Unsplash
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Dieta Asiática – O continente é enorme, mas há traços comuns na gastronomia de toda a região. Uma ONG de Boston definiu uma pirâmide alimentar baseada nos costumes orientais: vegetais, frutas, castanhas, sementes, legumes e cereais integrais, assim como soja, peixe e frutos do mar são muito usados, enquanto laticínios, ovos e outros óleos podem ser consumidos em menor frequência. A dieta pede também pelo menos seis copos de água ou chá por dia, e saquê, vinho e cerveja podem ser degustados com moderação

Sharon Chen/Unsplash

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