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Dieta com muita gordura pode aumentar risco de doenças, aponta estudo

Pesquisadores da Califórnia apontaram como a gordura é associada a uma perda de eficiência do organismo ao ativar genes prejudiciais

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Alimentos gordura trans
1 de 1 Alimentos gordura trans - Foto: Fcafotodigital/Getty Images

Você colocou nas suas resoluções de Ano-Novo uma vida mais saudável? Pois considere reduzir a quantidade de gordura consumida. Segundo pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, pessoas com dietas ricas em gorduras têm mais chances de ficar doentes.

Um estudo publicado por eles na revista científica Scientific Reports em 27/12 apontou que a presença excessiva de gordura no organismo não só é capaz de ativar genes de predisposição à obesidade, como já se sabia, mas também pode ligar chaves para desenvolver outras condições.

“Percebemos genes de reconhecimento de padrões, que reconhecem bactérias infecciosas no corpo, serem acionados em dietas ricas em gordura. Também foram afetados os genes de sinalização de citocinas, o que pode prejudicar o corpo no controle de inflamações”, explica a professora de biologia celular da UCR Frances Sladek, autora sênior do novo estudo.

Como funciona a ativação de DNA?

O nosso corpo tem seu funcionamento determinado pelo DNA — ele é como um manual de instruções que as células leem para operar. Entretanto, nem tudo que está escrito é ativado assim que nascemos: vários genes precisam de estímulos do ambiente para entrar em ação.

O estudo foi feito analisando os impactos de uma dieta rica em gordura no DNA de ratos, buscando entender o que era ativado nas informações genéticas a partir do excesso de gordura.

Os pesquisadores alimentaram os ratos com três dietas diferentes ao longo de 24 semanas, nas quais pelo menos 40% das calorias provinham da gordura. Um grupo comeu um cardápio baseado em gordura saturada de óleo de coco, e os outros receberam óleo de soja alterado para ter cadeias de gordura mais simples ou mais complexas para serem processadas no organismo.

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Realizar exercícios físicos, por exemplo, é um dos segredos para diminuir a quantidade de gordura na barriga e evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, se exercitar ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para viver e envelhecer melhor
Exercícios de alta intensidade e cardio ajudam a queimar as gorduras indesejadas no abdômen e melhoram o condicionamento físico. De acordo com estudo publicado na revista científica PLOS One, um minuto de exercícios intensos traz mudanças respiratórias e metabólicas equivalentes a fazer uma hora de atividade de baixa intensidade
Evitar o consumo de álcool também pode fazer toda a diferença para quem deseja perder aquela barriguinha. Segundo especialistas, o indicado é ingerir álcool de forma controlada, já que o exagero é um dos fatores causadores do acúmulo de gordura visceral
Não é de hoje a afirmação que dormir bem é essencial para o emagrecimento. Desta vez, no entanto, a afirmativa foi publicada na revista médica JAMA Network. No estudo, cientistas alegam que melhorar a duração adequada do sono pode reduzir o peso e evitar problemas relacionados ao sobrepeso
Beber mais água é uma boa estratégia para ajudar quem está querendo diminuir a circunferência da barriga. E não apenas porque a água não tem calorias e ajuda a manter o estômago cheio, mas também porque ela colabora para o funcionamento do metabolismo e o processo de queima de calorias
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Uma das principais queixas do ser humano, a gordura abdominal pode ser um grande fator de risco para diabetes e problemas no coração. Apesar de parecer algo difícil de resolver, com pequenas mudanças de hábito, a situação melhora e, de quebra, ainda ajuda a aumentar a saúde e a expectativa de vida

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Realizar exercícios físicos, por exemplo, é um dos segredos para diminuir a quantidade de gordura na barriga e evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, se exercitar ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para viver e envelhecer melhor

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Exercícios de alta intensidade e cardio ajudam a queimar as gorduras indesejadas no abdômen e melhoram o condicionamento físico. De acordo com estudo publicado na revista científica PLOS One, um minuto de exercícios intensos traz mudanças respiratórias e metabólicas equivalentes a fazer uma hora de atividade de baixa intensidade

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Evitar o consumo de álcool também pode fazer toda a diferença para quem deseja perder aquela barriguinha. Segundo especialistas, o indicado é ingerir álcool de forma controlada, já que o exagero é um dos fatores causadores do acúmulo de gordura visceral

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Não é de hoje a afirmação que dormir bem é essencial para o emagrecimento. Desta vez, no entanto, a afirmativa foi publicada na revista médica JAMA Network. No estudo, cientistas alegam que melhorar a duração adequada do sono pode reduzir o peso e evitar problemas relacionados ao sobrepeso

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Beber mais água é uma boa estratégia para ajudar quem está querendo diminuir a circunferência da barriga. E não apenas porque a água não tem calorias e ajuda a manter o estômago cheio, mas também porque ela colabora para o funcionamento do metabolismo e o processo de queima de calorias

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Quem deseja perder gordura abdominal também deve diminuir o consumo de açúcar, pois quando ingerido em excesso, vira gordura armazenada na região. Manter uma alimentação balanceada, portanto, é importante para acelerar o metabolismo e favorecer a queima de gordura acumulada no órgão

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Alimentar-se com fibras também é importante para queimar a gordura na região da barriga. Isso porque uma dieta rica em fibras ajuda o intestino a funcionar melhor, diminuindo, dessa forma, o inchaço na região

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De acordo com especialistas, o controle do estresse é outro ponto de muita importância para a perda da gordura corporal. Isso porque o estresse pode ser um gatilho para a compulsão alimentar, além de atrapalhar o sono. Atividades como caminhadas, meditação, esportivas ou leituras podem ajudar no controle do problema

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Mais gordura = mais doenças

Mesmo a gordura natural do óleo de coco foi responsável pelas ativações e, na realidade, foi a que trouxe mais mudanças no manual de instruções do organismo.

“É um golpe duplo. Essas dietas prejudicam os genes do sistema imunológico e também criam um ambiente no qual bactérias intestinais prejudiciais podem prosperar”, resume a pesquisadora. Com isso, aumentam chances de câncer no intestino, inflamações crônicas e surgimento de alergias alimentares.

Não foram só os genes que regulam a imunidade e o funcionamento do intestino que foram alterados. Neurotransmissores do cérebro também foram prejudicados, mas a pesquisa apontou que são necessárias mais investigações para entender a relação entre intestino e cérebro.

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