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A dieta cetogênica foi criada na década de 1920 como alternativa no tratamento da epilepsia e, também, para o controle de outras doenças neurológicas. Na década de 1960, se tornou popular para a perda de peso.
O carboidrato é a principal fonte de energia do organismo humano. Quando sua ingestão é reduzida, o corpo precisa se adaptar para obter energia e desvia o metabolismo para outra via. A rota metabólica alternativa é a queima de gordura, que corresponde à energia estocada no corpo.
A farmacêutica Ágata Haddad, da Equaliv, explica que na quebra de gordura, são geradas moléculas denominadas de corpos cetônicos, por isso o nome dieta “cetogênica”.
Cérebro
Os distúrbios neuropsiquiátricos costumam ter alguns pontos em comum, como o desbalanço dos neurotransmissores, o estresse oxidativo e a inflamação. Além disso, a maioria dos pacientes acometidos por transtornos assim apresenta o metabolismo de glicose desregulado.
“Já foi demonstrado que a dieta cetogênica é capaz de regular o metabolismo da glicose, reduzir o estresse oxidativo e a inflamação. Além de favorecer o funcionamento adequado de importantes sistemas de neurotransmissão”, explica Ágatha.
Saiba mais sobre a dieta cetogênica no site SportLife, parceiro do Metrópoles.