1 de 1 Foto colorida de lancheira - Metrópoles - diabetes
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Quem vive com diabetes sabe como a vida se torna mais complexa após o diagnóstico. Como a doença é um fator de risco importante para o desenvolvimento de diversas condições renais, cardíacas e até de necrose, é preciso estar sempre atento e fazer o controle do nível de açúcar no sangue, a glicemia.
A diabetes ocorre quando o corpo apresenta dificuldades na secreção de insulina ou mesmo uma incapacidade de produzir esse hormônio, que deveria ser secretado pelo pâncreas para controlar os níveis de glicose no sangue. Pessoas com diabetes tipo 1 não produzem naturalmente a insulina e pacientes com o tipo 2 acabam, por descontroles alimentares, adquirindo dificuldades no controle da secreção do hormônio.
Com isso, a glicemia fica alta e o excesso de açúcar acaba intoxicando o organismo. Entretanto, manter os níveis de açúcar mais próximos do ideal não precisa ser um bicho de sete cabeças. Com algumas mudanças na alimentação é possível controlar e evitar os picos da substância no organismo.
Além disso, as fibras contribuem para a saúde digestiva, ajudando a regular o trânsito intestinal e promovendo um ambiente intestinal saudável.
Diversificar as fontes de fibras é importante para obter uma variedade de nutrientes e benefícios para a saúde. Além da aveia, outros excelentes alimentos são frutas (como maçãs, peras, bananas), vegetais (como brócolis, couve, cenoura), leguminosas (feijões, lentilhas, grão-de-bico), sementes (chia, linhaça) e grãos integrais (arroz integral, quinoa).
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Quem tem diabetes sabe que existem muitos alimentos que devem ser evitados, em especial os ricos em gorduras ruins, sal e, é claro, o açúcar. Por outro lado, também há uma lista de alimentos que devem ser inseridos no cardápio para ajudar a manter os níveis de açúcar no sangue controlados
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Um dos alimentos naturais que podem ajudar a controlar a diabetes é o salmão, que é rico em nutrientes essenciais, como a vitamina D, proteína e niacina. Sem mencionar o ômega-3, que pode ajudar a proteger a saúde do coração e a reduzir inflamações associadas à doença
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A laranja é outro alimento natural que pode ajudar no controle da diabetes, pois além de ajudar a reduzir os níveis de colesterol, ela possui fibras que auxiliam na compactação do tempo em que o açúcar da fruta é absolvido no organismo. Dessa forma, atua no controle da glicose no sangue. Além disso, tem baixo índice glicêmico
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A couve é rica em diversos nutrientes essenciais para quem tem diabetes. Isso porque além de apresentar vitamina A, C, B6 e K, ela tem ácido fólico, magnésio, cálcio, fibras, oxidantes e sequestrantes dos ácidos biliares, substâncias que diminuem o colesterol e limitam a absorção de gordura pelo organismo
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A aveia é um dos alimentos naturais que apresentam beta-glucana na composição, uma espécie de fibra saudável para o coração que retarda a digestão e, consequentemente, impede o descontrole de açúcar no sangue (hiperglicemia)
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Feijões são alimentos ricos em fibras e em proteínas com baixo índice glicêmico, que ajudam a impedir oscilações nos níveis de açúcar no sangue e também retardam o aumento dos níveis de glicose
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Segundo especialistas do Annals of Family Medicine, a canela é bastante benéfica para ajudar no controle do açúcar no sangue de pessoas com diabetes tipo 2. Isso porque ela é capaz de diminuir os níveis de hemoglobina glicada e melhorar a disponibilidade da insulina
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O consumo de pequenas porções (ao menos cinco vezes por dia) de sementes de linhaça é indicado para quem tem diabetes. Além de ser fonte de magnésio, que ajuda a controlar a liberação de insulina no organismo e controlar a glicemia, é rica em fibras e boas gorduras
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Excelente fonte de gorduras insaturadas, que diminui o colesterol ruim e aumenta o bom, pobre em carboidratos e rica em magnésio, proteína, ferro, zinco, fibra e vitamina B e E, as amêndoas ajudam a reduzir o risco de diabetes tipo 2 e também ajuda no controle da doença
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Indicado para quem tem diabetes, doenças cardíacas e câncer, o chá-verde ajuda a regular a glicose no organismo e é rico em polifenóis e antioxidantes
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O vinagre de maçã é outro alimento natural que ajuda no controle da diabetes. Isso porque ajuda a retardar a absorção do açúcar e melhora significativamente a sensibilidade à insulina ou resistência a ela. O consumo diário ao equivalente a duas colheres de vinagre de maçã adicionada nas refeições é o indicado
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Tenha regularidade nas refeições
Quanto mais regularidade houver nas refeições, mais o corpo é capaz de controlar a absorção do açúcar dos alimentos. Em 2014, o Ministério da Saúde elaborou o guia Dez passos para uma alimentação saudável para pessoas com diabetes em que a primeira recomendação é fazer de cinco a seis refeições diárias em um horário estabelecido.
“Mantendo essa disciplina, além do controle da glicemia dos diabéticos, evita-se o consumo excessivo de alimentos nas grandes refeições, ajudando na manutenção do peso saudável – essencial para a qualidade de vida de diabéticos e hipertensos. Nos lanches, prefira frutas e ou preparações leves”, afirma o texto.
Evitar carboidratos refinados
Os carboidratos refinados, também conhecidos como carboidratos simples, são os que são absorvidos mais rapidamente pelo corpo. Entre os alimentos que possuem essa forma de “açúcar” estão as farinhas brancas, as balas, o açúcar refinado, o arroz branco e os biscoitos.
O ideal é substituí-los por vegetais, massas integrais e aveia, que possuem carboidratos mais complexos e que liberam o açúcar mais lentamente no organismo, levando a menos picos de excesso de açúcar.
Uma dica para fazer essa substituição de forma saborosa e saudável é trocar massas por vegetais ralados ou cortados. A abobrinha e a berinjela, por exemplo, podem servir para fazer versões de espaguete ou de lasanha mais adequadas para quem tem diabetes.
Substitua a margarina por azeite
Outra dica importante que ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue é substituir gorduras industrializadas, como a margarina, pelo azeite de oliva. O alimento pode atuar diminuindo a glicose sanguínea com a proteção que ele oferece às células produtoras de insulina no pâncreas. Além disso, para pessoas que ainda não têm diabetes, mas possuem risco de ganhar resistência à produção de insulina, o alimento pode ajudar a prevenir o desenvolvimento da condição.
Coma de forma planejada
A ordem que os alimentos são ingeridos no prato também importa muito. O ideal é começar com uma porção de fibras, por isso a primeira garfada deve ser na salada. Após as fibras, nas grandes refeições devemos seguir para proteínas magras e gorduras saudáveis, para diminuir a velocidade de digestão e absorção dos carboidratos simples, que eventualmente serão consumidos após. Ou seja, o arroz branco deve ser comido por último.
Não é necessário esperar muito tempo para sair do vegetal, ir para a carne e depois para o arroz. A ordem planejada serve apenas para preparar o organismo, equilibrando os macronutrientes e evitando picos de açúcar com a absorção rápida que haveria se a primeira garfada fosse no arroz.
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A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada
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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas
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A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo
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Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal
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A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais
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Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta
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A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros
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Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamento
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É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doença
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Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de risco
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Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecções
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O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes)
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Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle
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Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressão
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