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Diabetes desenvolvida durante Covid grave é temporária, diz estudo

Pesquisa do Hospital Geral de Massachusetts, nos EUA, mostra que os níveis de açúcar no sangue tendem a se normalizar meses após a infecção

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Pessoa com diabetes utilizando aparelho de controle glicemico. Ela usa casaco cinza e está ao lado de uma mesa branca- Metrópoles
1 de 1 Pessoa com diabetes utilizando aparelho de controle glicemico. Ela usa casaco cinza e está ao lado de uma mesa branca- Metrópoles - Foto: Oscar Wong/ Getty Images

Um estudo feito por pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts, em Boston, nos Estados Unidos, traz boas notícias para pacientes de Covid-19 que desenvolvem diabetes durante a hospitalização. De acordo com o trabalho, os níveis de açúcar no sangue dos pacientes costumam ser reestabelecidos alguns meses depois.

Em um artigo publicado em 4 de fevereiro, no Journal of Diabetes and Its Complications, os cientistas detalham o estudo feito com 594 pacientes que apresentaram sinais de diabetes enquanto estavam internados para tratar quadros graves da Covid-19, sendo que 78 deles não tinham o diagnóstico antes da infecção pelo novo coronavírus.

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Denominam-se Covid longa os casos em que os sintomas da infecção duram por mais de 4 semanas. Além disso, alguns outros pacientes até se recuperam rápido, mas apresentam problemas a longo prazo
Um dos artigos mais recentes e abrangentes sobre o tema é de um grupo de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia. Os pesquisadores selecionaram as publicações mais relevantes sobre a Covid prolongada pelo mundo e identificaram 55 sintomas principais
Entre os 47.910 pacientes que integraram os estudos, os cinco principais sintomas detectados foram: fadiga, dor de cabeça, dificuldade de atenção, perda de cabelo e dificuldade para respirar
A Covid prolongada também é comum após as versões leve e moderada da infecção, sem que o paciente tenha precisado de hospitalização. Cerca de 80% das pessoas que pegaram a doença ainda tinham algum sintoma pelo menos duas semanas após a cura do vírus
Além disso, um dos estudos analisados aponta que a fadiga após o coronavírus é mais comum entre as mulheres, assim como a perda de cabelo
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Sem ter um nome definitivo, o conjunto de sintomas que continua após a cura da infecção pelo coronavírus é chamado de Síndrome Pós-Covid, Covid longa, Covid persistente ou Covid prolongada

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Denominam-se Covid longa os casos em que os sintomas da infecção duram por mais de 4 semanas. Além disso, alguns outros pacientes até se recuperam rápido, mas apresentam problemas a longo prazo

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Um dos artigos mais recentes e abrangentes sobre o tema é de um grupo de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia. Os pesquisadores selecionaram as publicações mais relevantes sobre a Covid prolongada pelo mundo e identificaram 55 sintomas principais

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Entre os 47.910 pacientes que integraram os estudos, os cinco principais sintomas detectados foram: fadiga, dor de cabeça, dificuldade de atenção, perda de cabelo e dificuldade para respirar

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A Covid prolongada também é comum após as versões leve e moderada da infecção, sem que o paciente tenha precisado de hospitalização. Cerca de 80% das pessoas que pegaram a doença ainda tinham algum sintoma pelo menos duas semanas após a cura do vírus

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Além disso, um dos estudos analisados aponta que a fadiga após o coronavírus é mais comum entre as mulheres, assim como a perda de cabelo

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Especialistas acreditam que a Covid longa pode ser uma "segunda onda" dos danos causados pelo vírus no corpo. A infecção inicial faz com que o sistema imunológico de algumas pessoas fique sobrecarregado, atacando não apenas o vírus, mas os próprios tecidos do organismo

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Por enquanto, ainda não há um tratamento adequado para esse quadro clínico que aparece após a recuperação da Covid-19. O foco principal está no controle dos sintomas e no aumento gradual das atividades do dia a dia

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Uma parcela significativa dos pacientes com a doença recém-diagnosticada apresentou alterações de açúcar no sangue menos graves do que os que tinham diabetes prévio, mas acabaram desenvolvendo quadros mais severos de Covid-19.

Por outro lado, cerca de um ano após a alta hospitalar, até 40% do grupo voltou a ter os níveis de açúcar no sangue normalizados, abaixo do limite para diabetes.

“Isso nos sugere que o diabetes recém-diagnosticado pode ser uma condição transitória relacionada ao estresse agudo da infecção pelo coronavírus”, disse a coautora do estudo, Sara Cromer, em um comunicado.

Segundo a médica, esses pacientes podem precisar apenas de insulina ou outros medicamentos por um curto período de tempo. Por isso, é importante ter um acompanhamento médico para observar a evolução do quadro atentamente. (Com informações da agência Reuters)

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