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Dia do chocolate: nutri ensina como consumir de maneira saudável

O dia 7 de julho foi instituído informalmente como o “dia do chocolate”. Nutricionista destaca benefícios do alimento para a saúde

atualizado

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Chocolate amargo
1 de 1 Chocolate amargo - Foto: Unsplash

O dia 7 de julho foi instituído informalmente como o “dia do chocolate”. Apesar de a razão para a escolha da data não estar bem explicada – a lenda é que esse seria o dia que os europeus teriam conhecido o chocolate, existe uma percepção bastante difundida de que todas as oportunidades para saborear a iguaria são bem-vindas.

Além de delicioso, o chocolate pode contribuir para uma dieta rica e equilibrada, se consumido com moderação. A nutricionista Roberta Campos, que trabalha no Rio de Janeiro, afirma que o tipo de chocolate que oferece mais benefícios à saúde é o amargo. “Ele é rico em cacau e com menor teor de açúcar e gordura. O produto no sabor amargo tem entre entre 60 a 85% de cacau e menos açúcar e gordura”, afirma.

Alguns estudos científicos destacam que o chocolate amargo, com teor de cacau superior a 70%, representa uma fonte significativa de flavonoides antioxidantes. “Essas substâncias protegem as células contra os danos dos radicais livres e também contribuem para a redução de inflamação e melhoram o perfil lipídico, atuando na diminuição do colesterol LDL, aquele que é considerado ruim”, explica Roberta Campos.

No Brasil, pesquisadores da Universidade Federal Fluminense descobriram, no início deste ano, mais um benefício do cacau. Segundo eles, o consumo diário de chocolate amargo pode ajudar os tabagistas a se livrar do vício, considerando que o consumo diário de uma porção de 40 gramas desse tipo do produto pode reduzir a vontade de fumar sem comprometer as medidas corporais.

“Os fumantes são muito seletos com os alimentos que consomem, porque a nicotina age no metabolismo e interfere nas papilas gustativas da língua, reduzindo a sensação de sabor”, explica Roberta.

Benefícios

Duas pesquisas publicadas no ano de 2020 – uma no European Journal of Preventive Cardiology e a outra na Nature Scientific Reports -, reforçam a relação entre o consumo regular de chocolate amargo e a redução do risco de doenças cardiovasculares, hipertensão e tromboembolismo venoso.

Barras de chocolate - Metrópoles
A principal dica é buscar versões com alto teor de cacau

Ambos sustentam que os antioxidantes presentes no cacau agem como fatores essenciais na preservação da saúde do coração. Outra vantagem, segundo os cientistas, é que o chocolate é responsável pela liberação de endorfinas, hormônio que intensifica a sensação de prazer.

Moderação

Mesmo com tantos pontos a favor do chocolate, a nutricionista Roberta Campos faz um alerta para que o seu consumo seja sempre benéfico. “É essencial consumir chocolate com moderação e preferir os tipos com maior teor de cacau. Evite as marcas que citam o açúcar como o principal ingrediente e opte por produtos sem adição de gorduras não benéficas, como a hidrogenada”, orienta.

Ela sugere que o consumidor evite os chocolates que contenham lecitina de soja, aromatizantes artificiais e outras adições desnecessárias. “Os processos industriais, como aquecimento, torra e fermentação, acabam interferindo nas propriedades nutricionais do alimento e, consequentemente, nos benefícios que ele pode trazer para a saúde”, destaca.

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