Dezembrite: saiba como evitar a angústia e a solidão no final de ano
Especialista indica estratégias para evitar a melancolia e ansiedade típicas de dezembro. Grupo de sintomas recebeu o nome de dezembrite
atualizado
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Dezembrite é um neologismo que define um conjunto de características presentes na época de fim de ano. Ele se refere a uma série de sintomas intensos que muitas pessoas experienciam, como a angústia, a melancolia e a ansiedade. Por isso, adotar estratégias para driblar esses sentimentos é uma medida preventiva fundamental para a saúde e qualidade de vida.
De acordo com um levantamento da International Stress Management Association — Brasil (Isma-BR), o nível de estresse e ansiedade do brasileiro tende a aumentar cerca de 75% no mês de dezembro. O profissional da área de psicologia da rede de clínicas médico-odontológicas AmorSaúde, Anderson Silva Camargo, explica que a expectativa emocional em torno das festas, a melancolia acerca do que já passou e as metas para o próximo ano são alguns dos motivos que engatilham a dezembrite.
Situações de gatilho da dezembrite
“A pressão da sociedade em um padrão de que devemos estar com a família e celebrar de maneira idealizada e feliz pode intensificar a sensação de solidão em quem não tem essas conexões ou enfrenta dificuldades emocionais”, aponta o especialista.
Ademais, a existência de conflitos entre os indivíduos durante as celebrações também pode resultar em frustração, angústia ou quebra de expectativas. Por isso, se recomenda trabalhar a assertividade e o autoconhecimento, possibilitando a expressão dos sentimentos de maneira respeitosa, mas sem a imposição da necessidade de agradar a todos.
Outro aspecto diz respeito às mídias sociais e as comparações com a realidade das redes. “É notório o fato de que, nas festividades de fim de ano, diversas publicações enfatizam momentos de alegria, de conquistas e de consumos, o que traz um padrão irreal de expectativas. Essa pressão para atender tais padrões, aliada ao ritmo acelerado da vida nessa época, pode potencializar o sentimento de inadequação ou de frustração, alimentados pela busca para atender à validação externa e pelo foco no ‘ter’ ao invés do ‘ser’”, ressalta o profissional.
Leia a reportagem completa no Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles.
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