Descubra 4 passos para diminuir a chance de desenvolver Parkinson
Médico geriatra ensina dicas simples e pequenas mudanças na rotina que podem evitar doenças cerebrais provocadas pelo envelhecimento
atualizado
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Getty Images
Conhecida pelos tremores involuntários, o Parkinson é uma doença que afeta a habilidade cerebral de controlar os movimentos do corpo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a condição atinge 1% da população mundial acima de 65 anos e, no Brasil, esse grupo seria de cerca de 200 mil pessoas.
A causa da doença de Parkinson ainda é desconhecida, mas a hipótese mais aceita é que ela surja a partir de uma interação entre fatores genéticos, como as mutações, e ambientais, como exposição a produtos tóxicos. O envelhecimento dos neurônios também contribui para o surgimento de sintomas, que incluem falta de equilíbrio e de coordenação motora, dificuldade na fala, constipação e rigidez muscular.
Contudo, existem alguns hábitos que podem ser seguidos ao longo da vida para diminuir as chances de desenvolvimento da doença. De acordo com o geriatra Roberto França, da Said Rio, empresa destinada a cuidados com a terceira idade, seguir algumas orientações simples pode diminuir as chances de ter Parkinson no futuro. Confira:
- Atividades físicas: manter uma rotina de exercícios ajuda na oxigenação do cérebro, deixando-o mais ativo e facilitando a renovação dos neurônios;
- Alimentos antioxidantes: adicionar comidas com esta função no seu cotidiano abastece o organismo com substâncias importantes para o equilíbrio do corpo. Algumas sugestões são aveia, frutas cítricas, frutas vermelhas, linhaça, mamão e abacaxi;
- Estímulos cerebrais: a mente também precisa ser estimulada, por isso, estudar em outra língua, ler frequentemente e desafiar o cérebro com tarefas que parecem ser difíceis, como desenhar ou fazer cálculos, são formas interessantes de colocar o órgão em atividade;
- Convivência social: também é uma ferramenta para manter o cérebro ativo, pois o contato com outras pessoas faz com que o corpo libere substâncias como a dopamina, que contribui para a felicidade. O convívio social também força, mesmo que instintivamente, o cérebro a reagir a diversas circunstâncias.