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Câncer de intestino: por que sistema imunológico não responde à doença

Pesquisadores escoceses encontraram a resposta para essa pergunta, abrindo caminho para novas ferramentas de combate ao câncer de intestino

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Ilustração colorida mostra intestino de humano com tumores em laranja-Metrópoles
1 de 1 Ilustração colorida mostra intestino de humano com tumores em laranja-Metrópoles - Foto: Getty Images

Pesquisadores da Universidade de Glasgow e do Beatson Instituto de Pesquisa do Câncer, ambos na Escócia, afirmam ter descoberto o motivo pelo qual o sistema imunológico humano não reage para combater o câncer de intestino.

De acordo com o novo estudo, quando as células do órgão se tornam cancerosas, elas conseguem “cegar” as unidades de defesa do corpo para que não sejam reconhecidas.

Com essa estratégia, o câncer de intestino ganha vantagem, como mostra o artigo publicado na revista Cancer Immunology Research, da Associação Americana para Pesquisa do Câncer.

“O câncer não quer que as células imunológicas o reconheçam como uma ameaça, então ele manipula essas unidades para que não percebam o perigo e simplesmente o deixem passar, deixando o câncer causar seu dano”, afirma o principal autor da pesquisa, Seth Coffelt.

Estudos anteriores já mostraram que as células imunológicas responsáveis por combater neoplasias geralmente não respondem contra o câncer de intestino, mas não se sabia o motivo. A nova pesquisa dá um passo adiante, abrindo caminho para o desenvolvimento de ferramentas para evitar esse processo e impedir que as células cancerosas cresçam e se multipliquem.

A partir desse conhecimento, os cientistas concentraram os estudos nas células T gama delta, um tipo específico de célula imune que rastreia qualquer ameaça ao intestino. Usando amostras de tecidos de tumores de intestino doados por pacientes escoceses e de outros países, eles conseguiram identificar o mecanismo de desligamento das células.

Os autores do estudo acreditam que, com esse conhecimento, será possível desenvolver uma maneira de envolver artificialmente as células T gama delta com uma droga para que elas possam identificar o câncer novamente.

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De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que o problema tenha provocado o óbito de cerca de 20 mil pessoas no Brasil apenas em 2019
O mês de março é dedicado à divulgação de informações sobre a doença. Se detectado precocemente, o câncer de intestino é tratável e o paciente pode ser curado
Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras
Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)
Doses de café pode reduzir em 30% risco de câncer de intestino
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Também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso -chamada cólon -, no reto e ânus

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De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que o problema tenha provocado o óbito de cerca de 20 mil pessoas no Brasil apenas em 2019

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O mês de março é dedicado à divulgação de informações sobre a doença. Se detectado precocemente, o câncer de intestino é tratável e o paciente pode ser curado

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Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras

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Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)

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Doses de café pode reduzir em 30% risco de câncer de intestino

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Os sintomas mais associados ao câncer do intestino são: sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente, alteração das fezes e massa (tumoração) abdominal

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O diagnóstico requer biópsia (exame de pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita). A retirada da amostra é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio)

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O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas

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A cirurgia é, em geral, o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos dentro do abdome. Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, para diminuir a possibilidade de retorno do tumor

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A manutenção do peso corporal adequado, a prática de atividade física, assim como a alimentação saudável são fundamentais para a prevenção do câncer de intestino

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Além disso, deve-se evitar o consumo de carnes processadas (por exemplo salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru, salame) e limitar o consumo de carnes vermelhas até 500 gramas de carne cozida por semana

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 Câncer de intestino

O câncer de intestino, também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon, no reto e ânus. A doença é tratável e pode ser curada na maioria dos casos em que é detectada precocemente, antes de se espalhar para outros órgãos.

Os principais fatores de risco para esse tipo de câncer estão relacionados ao estilo de vida do paciente, incluindo sedentarismo; sobrepeso e obesidade; consumo de carne vermelha e processada; alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras; e idade. Embora a maioria dos casos ocorra após os 50 anos, os médicos pedem que o rastreamento comece mais cedo.

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