metropoles.com

Dermatite atópica: preconceito é o maior desafio dos pacientes

Pesquisa de opinião encomendada pela Pfizer mostra que ainda há muita desinformação sobre a condição dermatológica

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Getty Images
Imagem de mulher negra coçando o braço - Metrópoles
1 de 1 Imagem de mulher negra coçando o braço - Metrópoles - Foto: Getty Images

A dermatite atópica é uma inflamação crônica da pele que causa coceira, ressecamento e feridas. Ela se manifesta em pacientes de qualquer idade, não tem cura e consegue ser amenizada com tratamentos específicos. Apesar de os brasileiros saberem que a doença existe, ainda há muita desinformação sobre a condição, de acordo com levantamento divulgado pela farmacêutica Pfizer, nesta terça-feira (16/8).

A pesquisa de opinião encomendada pela farmacêutica revela que o preconceito é um dos maiores entraves para melhorar a vida dos pacientes diagnosticados com dermatite atópica. De acordo com o levantamento que ouviu 2.327 pessoas, a condição frequentemente é confundida com uma doença contagiosa, gerando sentimentos de medo e repulsa em relação aos paciente

“As pessoas começam a opinar, a achar que você não está cuidando”, relata Simone Bispo, que começou a apresentar sintomas de dermatite atópica durante a faculdade. Ela conta que encara a coceira como uma grande inimiga, e que os olhares de curiosos para suas lesões na pele já a deixaram muito incomodada.

A diretora médica da Pfizer no Brasil, Adriana Ribeiro, reforça que a dermatite atópica não é contagiosa e que não é necessário ter medo de se relacionar ou de ter contato com pacientes com lesões aparentes.

Saiba mais sobre a dermatite atópica

A condição de saúde geralmente se desenvolve na infância, a partir dos dois meses de idade, e é identificada principalmente por vermelhidão e ressecamento nas bochechas do bebê. “Atendo mães que achavam que era alergia à barba do pai”, relata a médica dermatologista Rosana Lazzarini, integrante da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Apesar de os sintomas iniciais serem mais frequentes na infância, a dermatite atópica atinge cerca de 7% dos adultos. Nesses casos, os eczemas têm maior chance de serem crônicos e podem resultar em dermatite de contato ocupacional, causando irritações nas mãos e afetando a vida cotidiana e o ambiente de trabalho do paciente.

A dermatite atópica provoca ressecamento, lesões avermelhadas na pele e coceira. As lesões geralmente aparecem nas dobras do corpo, como nádegas, joelhos e punhos, mas podem acometer outras regiões. A doença é intensificada quando há mudanças no ambiente do paciente e deve ser encarada como um alerta para infecções secundárias, causadas por vírus, bactérias e fungos.

Apesar de não ter cura, a doença é tratável e os sintomas podem ser amenizados com hidratantes e medicamentos específicos. No entanto, a dermatologista Rosana Lazzarini explica que os tratamentos devem ser recomendados por um especialista.

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?