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Dengue: Takeda firma parceria para aumentar produção de vacinas

Doses fabricadas pela indiana Biological E. serão destinadas para apoiar os Programas Nacionais de Imunização de países endémicos à dengue

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Vidro de vacina da dengue sobre caixa - Metrópoles
1 de 1 Vidro de vacina da dengue sobre caixa - Metrópoles - Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES

O laboratório japonês Takeda informou, nesta terça-feira (27/2), que vai aumentar a produção da vacina contra a dengue através de uma parceria com uma fabricante indiana de vacinas, a Biological E.

O número limitado de doses disponíveis é atualmente o maior entrave para a vacinação contra a dengue no Brasil, que vive uma epidemia da doença. Apenas em 2024 já foram notificados 920.427 casos prováveis de dengue, com 184 mortes confirmadas e 609 em investigação.

De acordo com a Takeda e a Biological E, as doses da vacina Qdenga fabricadas a partir da parceria estarão disponíveis para os países endémicos até 2030, como parte dos seus programas nacionais de imunização.

“Estas doses serão finalmente disponibilizadas para aquisição pelos governos dos países endémicos até 2030, o mais tardar, para apoiar os Programas Nacionais de Imunização”, afirmam as empresas em nota à imprensa.

No caso do Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) continuará sendo prioridade, confirmou a empresa ao Metrópoles.

A Biological E. aumentará para uma capacidade de produção de até 50 milhões de doses por ano, acelerando os esforços da Takeda para fabricar 100 milhões de doses por ano dentro de uma década.

“O objetivo de longo prazo da Takeda para o nosso programa contra a dengue tem sido disponibilizar amplamente a Qdenga para aqueles em risco que possam se beneficiar da imunização”, afirma o presidente da Unidade Global de Negócios de Vacinas da Takeda, Gary Dubin, em comunicado.

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses 
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes

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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos

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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte

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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue

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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão

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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada

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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas

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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

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Vacinação contra a dengue

A dengue é endêmica em mais de 100 países e causa cerca de 390 milhões de infecções por ano. As regiões das Américas, do Sudeste Asiático e do Pacífico Ocidental são as mais afetadas.

Além do Brasil, a Qdenga tem aprovação para ser aplicada em crianças e adultos em países como Argentina, Indonésia, Tailândia e em países da Europa, onde é oferecida apenas em clínicas particulares. A Índia ainda não tem autorização para fazer a vacinação com o imunizante.

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