1 de 1 Brasília (DF), 14/06/2017 Musicalização para pacientes com demênciaLocal: Espaço Convivência – 503 SULFoto:
- Foto: Felipe Menezes/Metrópoles
Pesquisadores da University College London, na Inglaterra, encontraram evidências de que estabelecer um propósito de vida ou sentir um sendo de significado pode reduzir o risco de demência na terceira idade.
A descoberta, divulgada no jornal acadêmico Aging Research Reviews, foi feita a partir da revisão de oito artigos publicados anteriormente, com dados de 62.250 idosos residentes em três continentes.
“Descobrimos que um senso de propósito pode reduzir o risco de demência, somando-se a outras evidências que ligam uma vida significativa à melhoria da saúde mental e à redução do risco de deficiência e doenças cardíacas”, disse a autora do estudo, Georgia Bell.
15 imagens
1 de 15
O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros
Getty Images
2 de 15
É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais
Getty Images
3 de 15
Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes
Divulgação
4 de 15
O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos
Pixabay
5 de 15
Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição
Pixabay
6 de 15
O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais
Pixabay
7 de 15
As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem
Pixabay
8 de 15
A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil
Pixabay
9 de 15
Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas
Pixabay
10 de 15
Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência
Pixabay
11 de 15
Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência
Agência Brasil
12 de 15
Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo
Pixabay
13 de 15
Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência
Reprodução
14 de 15
Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas
Pixabay
15 de 15
Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização
Pixabay
Ter um propósito bem definido ou um significado maior na vida foi “significativamente associado” à redução de 19% na taxa de comprometimento cognitivo. Ou seja, esses idosos eram quase um quinto menos propensos a ter declínios na capacidade de memorização, na linguagem e pensamento.
Os cientistas destacam que este nível de comprometimento não é tão grave quanto a demência, mas aumenta o risco da doença.
O principal autor do estudo, o médico Joshua Stott, acredita que, com essa informação, os programas de prevenção da demência para grupos de risco que se concentram no bem-estar podem ter melhores resultados se priorizarem as atividades que ofereçam propósito aos idosos e um senso de que exercem uma atividade importante.
“Por exemplo, se o ambientalismo é importante para alguém, eles podem se beneficiar ajudando em uma horta comunitária”, explicou Stott.