metropoles.com

Curados da Covid que se vacinam adquirem superimunidade, diz estudo

Estudo brasileiro publicado na The Lancet mostra que vacinados com Pfizer e AstraZeneca têm 90% de proteção contra hospitalizações e mortes

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Fábio Vieira/Metrópoles
Vacinação contra a Covid
1 de 1 Vacinação contra a Covid - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Um estudo brasileiro publicado na revista The Lancet – Infectious Diseases mostra novas evidências de que as pessoas que já tiveram Covid-19 e se vacinam adquirem mais proteção contra novos quadros sintomáticos, hospitalizações e mortes.

A pesquisa, conduzida por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), descobriu que todas as quatro vacinas disponíveis no país – Pfizer, AstraZeneca, Coronavac e Janssen – oferecem proteção adicional significativa para pessoas que tiveram Covid em um prazo de até três meses. A avaliação da resposta imunológica começou a ser feita 14 dias após a aplicação da segunda dose.

12 imagens
Em dezembro de 2021, Israel tornou-se o primeiro país a anunciar a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 no mundo. Segundo o governo, o reforço ajudaria a nação a superar uma potencial onda de infecções pela variante Ômicron
No início de 2022, o país começou a oferecer a quarta dose da vacina Pfizer/BioNtech para pessoas com mais de 60 anos e profissionais da saúde
Segundo estudo realizado em Israel, a quarta injeção em pessoas com mais de 60 anos as tornou três vezes mais resistentes ao coronavírus
O Chile e a Turquia também iniciaram a aplicação da segunda dose de reforço na população acima dos 60 anos
Os ministros da Saúde da União Europeia foram orientados, em janeiro deste ano, a se prepararem para distribuir a quarta dose do imunizante assim que os dados mostrarem que ela é necessária
1 de 12

Inicialmente, apenas a população de imunocomprometidos poderia receber a segunda dose de reforço contra a Covid-19 no Brasil

Reprodução/Agência Brasil
2 de 12

Em dezembro de 2021, Israel tornou-se o primeiro país a anunciar a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 no mundo. Segundo o governo, o reforço ajudaria a nação a superar uma potencial onda de infecções pela variante Ômicron

Agência Brasil
3 de 12

No início de 2022, o país começou a oferecer a quarta dose da vacina Pfizer/BioNtech para pessoas com mais de 60 anos e profissionais da saúde

Agência Brasil
4 de 12

Segundo estudo realizado em Israel, a quarta injeção em pessoas com mais de 60 anos as tornou três vezes mais resistentes ao coronavírus

Agência Brasil
5 de 12

O Chile e a Turquia também iniciaram a aplicação da segunda dose de reforço na população acima dos 60 anos

Agência Brasil
6 de 12

Os ministros da Saúde da União Europeia foram orientados, em janeiro deste ano, a se prepararem para distribuir a quarta dose do imunizante assim que os dados mostrarem que ela é necessária

Agência Brasil
7 de 12

No Brasil, nota técnica do Ministério da Saúde, emitida em dezembro de 2021, recomendou que, a partir de quatro meses, a dose fosse aplicada em todos os indivíduos imunocomprometidos, acima de 18 anos de idade, que receberam três doses no esquema primário

Agência Brasil
8 de 12

Em 20 de junho, a recomendação abrangia toda a população com 40 anos ou mais

Agência Brasil
9 de 12

Em Volta Redonda (RJ) e Botucatu (SP), as prefeituras ampliaram a quarta dose para idosos acima dos 70 anos, pois todos os óbitos registrados nas cidades ocorreram nessa faixa etária

Agência Brasil
10 de 12

Desde então não houve redução da faixa etária

Agência Brasil
11 de 12

Estados como Amazonas, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo diminuíram a faixa etária por conta própria e hoje vacinam todos os adultos com 18 anos ou mais

Agência Brasil
12 de 12

Em maio, o Ministério da Saúde passou a recomendar a aplicação do segundo reforço nos idosos com 60 anos ou mais

Agência Brasil

Os cientistas analisaram dados de 213.457 pessoas que tiveram doença sintomática entre 24 de fevereiro de 2020 e 11 de novembro de 2021.

A “imunidade híbrida” – como é chamada a resposta imunológica adquirida via vacinas e infecção –  foi melhor entre os vacinados com Pfizer e AstraZeneca, com proteção de 90% contra hospitalização ou morte 14 dias ou mais dias após a segunda dose. A Coronavac apresentou proteção de 81,3% e a Janssen de 57,7%.

A eficácia da vacina contra infecção sintomática foi mais baixa, sendo 64,8% para Pfizer, 56% para AstraZeneca, 44% para Janssen e 39,4% para Coronavac.

“Todas as quatro vacinas conferiram proteção adicional contra infecções sintomáticas e desfechos graves entre indivíduos com infecção prévia por Sars-CoV-2. O fornecimento de uma série completa de vacinas para indivíduos após a recuperação do Covid-19 pode reduzir a morbidade e a mortalidade”, escreveram os autores do estudo no artigo publicado na The Lancet.

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?