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Cuidados para cardíacos, principal grupo de risco da Covid-19

Pessoas com doenças cardiovasculares não devem parar os tratamentos e buscar atendimento médico em caso de sintomas de problemas no coração

atualizado

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Paciente tem mini desfribilador implantado em estudo inédito para evitar infartos Britânico de 53 anos passou por operação que poderá mudar parâmetros da cardiologia e evitar mortes súbitas CDIS
1 de 1 Paciente tem mini desfribilador implantado em estudo inédito para evitar infartos Britânico de 53 anos passou por operação que poderá mudar parâmetros da cardiologia e evitar mortes súbitas CDIS - Foto: Getty Images

As pessoas com doenças cardiovasculares prévias são o principal grupo de risco para o coronavírus. A taxa de mortalidade para infectados pode ser três vezes maior que a média, chegando a 10,5%, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia -SBC. A conclusão se baseia em estudos realizados com pacientes infectados na China.

De acordo com o cardiologista Ernesto Osterne, do Instituto do Coração de Taguatinga – ICTCor, a infecção entra pela via respiratória e pode provocar uma sobrecarga fatal aos pacientes cardiopatas.

“Se o paciente já é portador de uma doença cardíaca, ele possui uma reserva funcional do sistema cardíaco menor que as suas necessidades frente a essa doença, que tem grande potencial de gravidade. Por isso é fundamental siga rigorosamente com o tratamento indicado pelo cardiologista”, afirma o especialista.

Fabio Lario, cardiologista do hospital Sírio-Libanês, explica que estudos realizados em outros países mostraram que pacientes em situação de infarto do miocárdio têm demorado de quatro a cinco vezes mais tempo para procurar atendimento durante a pandemia. Isso estaria relacionado ao medo que sentem de buscar serviços em um hospital e acabarem sendo contaminados pelo novo vírus.

O especialista, entretanto, tenta desfazer o receio, pois a recomendação, em situações de emergência, continua a ser de buscar um profissional de saúde o mais rápido possível. “Entre em contato com o seu médico para orientações e vá ao hospital, se essa foi orientação ou, até mesmo, se não conseguiu contato”.

Também é importante lembrar que pessoas do grupo de risco não podem parar seus tratamentos. Nos casos de sintomas de descompensação do problema, como falta de ar, tontura e dor no peito, é imprescindível buscar o médico e procurar atendimento de emergência.

Em casa, os pacientes cardíacos e os que convivem com eles devem redobrar os cuidados com a higiene para evitar a contaminação pelo novo coronavírus.

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