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Sandy desabafa sobre crises de pânico. Saiba quais são os sintomas

A cantora Sandy falou pela 1ª vez sobre ter vivido crises de pânico após a maternidade. Especialista explica quais são os sintomas

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Imagem colorida de sandy, mulher vestida de preto usando batom vermelho falando com microfone - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de sandy, mulher vestida de preto usando batom vermelho falando com microfone - Metrópoles - Foto: Reprodução/YouTube

A cantora Sandy foi a convidada, desta terça-feira (15/8), do podcast de Fernanda Paes Leme e Giovanna Ewbank, o “Quem Pode, Pod”. A artista contou algumas histórias sobre sua carreira e comentou sobre dificuldades em algumas situações, que a levaram a sofrer crises de pânico.

“Eu era muito vigiada, muito cobrada, muito especulada, muito estigmatizada. Quando tinha 14 anos, alguém me fez essa pergunta: ‘Você pensa em casar virgem?’ e [a pergunta] não estava nem elaborada na minha cabeça”, desabafou.

Sandy acrescentou que a volta aos palcos pós-maternidade a deixou bastante insegura. “Fiquei apavorada, não sabia se saberia ser artista de novo. Tive crises de pânico, várias! Tinha dia que eu ficava chorando e falando: ‘eu não vou conseguir outro ensaio, não vou conseguir outro ensaio… não consigo fazer isso”, acrescentou.

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Mas como saber quando buscar ajuda? A qualidade da saúde mental é determinada pela forma como lidamos com os sentimentos
Pessoas mentalmente saudáveis são capazes de lidar de forma equilibrada com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida. Porém, alguns sinais podem indicar quando a saúde mental não está boa
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Estresse: se a irritação é recorrente e nos leva a ter reações aumentadas frente a pequenos acontecimentos, o sinal vermelho deve ser acionado. Caso o estresse seja acompanhado de problemas para dormir, é hora de buscar ajuda
Além de fatores genéticos, a longevidade pode estar associada à quantidade de vezes que a pessoa ficou doente
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Reconhecer as dificuldades e buscar ajuda especializada são as melhores maneiras de lidar com momentos nos quais a carga de estresse está alta

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Pessoas mentalmente saudáveis são capazes de lidar de forma equilibrada com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida. Porém, alguns sinais podem indicar quando a saúde mental não está boa

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Insônia, depressão e estresse elevam risco de arritmia cardíaca pós-menopausa

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Estresse: se a irritação é recorrente e nos leva a ter reações aumentadas frente a pequenos acontecimentos, o sinal vermelho deve ser acionado. Caso o estresse seja acompanhado de problemas para dormir, é hora de buscar ajuda

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Além de fatores genéticos, a longevidade pode estar associada à quantidade de vezes que a pessoa ficou doente

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Lapsos de memória: se a pessoa começa a perceber que a memória está falhando no dia a dia com coisas muito simples é provável que esteja passando por um episódio de esgotamento mental

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Alteração no apetite: na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve usa a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite

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Autoestima baixa: outro sinal de alerta é a sensação de incapacidade, impotência e fragilidade. Nesse caso, é comum a pessoa se sentir menos importante e achar que ninguém se importa com ela

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Desleixo com a higiene: uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida e perde a vaidade

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Sentimento contínuo de tristeza: ao contrário da tristeza, a depressão é um fenômeno interno, que não precisa de um acontecimento. A pessoa fica apática e não sente vontade de fazer nada

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Para receber diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, é muito importante consultar um psiquiatra ou psicólogo. Assim que você perceber que não se sente tão bem como antes, procure um profissional para ajudá-lo a encontrar as causas para o seu desconforto

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Sintomas de crises de pânico

Segundo o psiquiatra Vital Fernandes Araújo, a crise de pânico é caracterizada por episódios súbitos e intensos de medo e desconforto, acompanhados por uma série de sintomas físicos e emocionais. “Durante uma crise de pânico, a pessoa experimenta um sentimento avassalador de perigo ou uma sensação iminente de morte”, diz Araújo.

Ele aponta os sintomas que acompanham uma crise de pânico:

  • Dor ou desconforto no tórax;
  • Sensação de engasgo;
  • Vertigens, instabilidade postural ou desmaios;
  • Medo de morrer;
  • Medo de enlouquecer ou de perder o controle;
  • Sensações de irrealidade, estranhamento ou distanciamento;
  • Agitação ou arrepios;
  • Náuseas, dores gástricas ou diarreia;
  • Sensação de dormência ou formigamento;
  • Palpitações ou frequência cardíaca acelerada;
  • Falta de ar ou sensação de asfixia;
  • Sudorese;
  • Tremores ou espasmos.

O que desencadeia uma crise de pânico

As crises de pânico ocorrem em pessoas que têm transtorno de ansiedade. Elas são causadas por estímulos que despertam medo ou desespero nas pessoas. Por exemplo, se o indivíduo tem medo de cobras, ele pode entrar em pânico ao se deparar com uma.

No podcast, Sandy disse que, durante a turnê com Júnior, tinha medo dos holofotes e das responsabilidades que eles representavam. “Os shows tinham duas horas e pouco [de duração], eu tinha que cantar, dançar, trocar de roupa, ser artista pop de novo, do nada, virar essa ficha. Eu não sabia se conseguiria fazer isso de novo, estava com medo, de verdade”, diz.

Como intervir em uma crise

O psiquiatra afirma que intervir em uma crise de pânico requer calma e empatia. “Busque formas de transmitir segurança para a pessoa, diga palavras de apoio, respire lentamente, afaste ela do ambiente que causou a crise e a acompanhe quando o ataque passar”, ensina Vital Fernandes Araújo.

Evitar crises de pânico passa por saber lidar com estresse e com a ansiedade, sendo que alguns pacientes podem precisar de medicamentos e acompanhamento terapêutico.

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