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- Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
De acordo com uma pesquisa publicada na revista científica Plos One, crianças que praticam esportes coletivos têm 10% menos risco de desenvolver depressão e ansiedade quando comparadas às que não fazem nenhuma atividade. O levantamento foi feito pela Universidade do Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, e contou com dados de 11 mil crianças entre nove e 13 anos.
Em contrapartida, praticar esportes individuais, como tênis ou lutas, por exemplo, pode aumentar em 15% as chances de ter ansiedade. Crianças que fazem esportes coletivos também têm 17% menos chance de ter problemas sociais e 12% menos risco de ter déficit de atenção.
Segundo os cientistas, fazer atividades com outras pessoas cria um senso saudável de competição, promove oportunidades de interação social positiva e desenvolve senso de proximidade e companheirismo com os outros participantes.
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A ansiedade é uma espécie de condição psíquica caracterizada por preocupação constante e excessiva de que algo negativo possa acontecer. Segundo pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é, ainda, uma sensação difusa de desconforto carregado por sentimento frequente de apreensão que pode desencadear transtornos
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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais ansioso do mundo, e registrou ainda mais casos da condição durante a pandemia da Covid-19. Além de adultos, a ansiedade também pode se manifestar em crianças por diversos motivos, como divórcio dos pais, provas ou problemas na escola, por exemplo
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Apesar de ser considerada relativamente comum, uma vez que pode atingir qualquer pessoa por qualquer motivo, a ansiedade se torna um verdadeiro problema quando tudo vira motivo de preocupação exagerada e o paciente passa a apresentar crises
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A crise de ansiedade é uma situação que causa grande sensação de angústia, nervosismo e insegurança, como se algo de muito mau, e que foge completamente do controle, fosse acontecer a qualquer momento
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A crise surge, normalmente, devido a situações estressantes específicas e que geram gatilho, como precisar fazer uma apresentação, ter prazo curto para entregar um trabalho, estar em algum lugar que não gostaria ou ter sofrido uma perda, por exemplo
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Entre os sintomas de uma crise de ansiedade estão: batimentos cardíacos acelerados, sensação de falta de ar, formigamento no corpo, sensação de leveza na cabeça, dor no peito, náuseas, transpiração excessiva, tremores, entre outros
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Estes sintomas ocorrem devido ao aumento do hormônio adrenalina na corrente sanguínea, algo normal quando a pessoa enfrenta um momento importante. Contudo, se os sintomas se tornarem constantes, podem sinalizar um transtorno de ansiedade generalizada
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O que se deve fazer durante uma crise de ansiedade depende da gravidade e da frequência dos sintomas e, por isso, o ideal é sempre receber aconselhamento especializado, de um psiquiatra ou psicóloga
Apesar disso, realizar exercícios de respiração, ingerir chá calmante, tentar conversar com alguém de confiança, descansar, desligar a mente, fazer atividades físicas que goste ou tentar manter o pensamento em algo que dê conforto são algumas dicas que podem ajudar a aliviar o problema
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Quando a crise de ansiedade acontece pela primeira vez, ou não se tem certeza do que está acontecendo, é importante procurar um hospital para garantir que não seja outro problema mais grave, como o infarto
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De qualquer forma, caso as crises sejam frequentes, um especialista deve ser procurado para identificar a causa e iniciar um tratamento
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A ansiedade pode desencadear problemas que, dependendo dos sintomas, podem ser classificados como Transtorno de ansiedade generalizada (TAG), fobia social, síndrome do pânico, entre outros. Esses problemas podem gerar impacto na vida pessoal e profissional do paciente, por isso o quanto antes for diagnosticado, menos problemas serão enfrentados
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Enquanto isso, o esporte solitário pode ser responsável por ansiedade de performance, quando a pessoa fica muito nervosa com os próprios resultados, e a expectativa dos pais pode aumentar o estresse da criança.
Os pesquisadores afirmam que é preciso estudar o assunto mais a fundo para determinar exatamente quais esportes podem ser “problemáticos” para crianças, e entender como as outras condições de vida do indivíduo interferem no problema. A pesquisa deve continuar acompanhando os participantes por 10 anos.
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