Crianças inglesas estão proibidas de cabecear no futebol. Entenda
Decisão da Associação de Futebol da Inglaterra visa evitar lesões que podem levar à demência na idade avançada
atualizado
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A Associação de Futebol da Inglaterra anunciou que crianças menores de 12 anos serão proibidas de cabecear a bola propositalmente em jogos de futebol. A decisão valerá a partir da próxima temporada de jogos e foi tomada com base em pesquisas que indicam que jogadores de futebol têm maior probabilidade de morrer de doenças cerebrais e desenvolver demência por causa das cabeceadas.
A orientação da Associação é para que os treinadores limitem a quantidade de jogadas de cabeça, mesmo para as crianças mais velhas. As cabeceadas só serão introduzidas nas escolas a partir dos 12 anos e, a partir dos 16 anos, haverá limitação de dez cabeceadas por semana. Essa ação já estava sendo colocada em prática desde 2020.
“A FA irá continuar a explorar mais ideias, consultando todas as partes interessadas no jogo, para reduzir o cabeceamento no futebol juvenil sem mudar fundamentalmente o jogo”, informou o porta-voz da instituição ao jornal The Mirror.
No Brasil
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também tem estudado a possibilidade de extinguir treinos com essa prática para crianças, a fim de evitar lesões na cabeça. A ideia partiu do médico e neurocirurgião da CBF, Jorge Pagura, e é baseada em uma pesquisa norte-americana semelhante.
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