metropoles.com

Crianças devem ir à escola quando pais estão com Covid ou gripe?

Médico infectologista destaca alguns ajustes que podem ser feitos para não prejudicar rotina das crianças

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Getty Images
Criança de máscara passa álcool em gel
1 de 1 Criança de máscara passa álcool em gel - Foto: Getty Images

Um diagnóstico de Covid-19 ou de gripe dentro de casa pode mudar toda a logística de uma família. Quando os pais são infectados, é preciso ter atenção redobrada para evitar a transmissão do vírus para os filhos.

O isolamento responsável da pessoa doente pode garantir que a criança continue a frequentar a escola normalmente, de acordo com o médico César Carranza, infectologista do Hospital Anchieta de Brasília.

“Elas podem manter sua presença nas escolas desde que não apresentem sintomas. Mas isso depende muito do grau de isolamento que a pessoa infectada consegue manter dentro de casa”, afirma.

O ideal é que o paciente permaneça em um cômodo privativo, bem arejado, mantido com a porta fechada e com banheiro exclusivo durante cinco a 14 dias, a depender do diagnóstico. Todas as outras pessoas devem usar máscara dentro de casa e a pessoa infectada deve usá-la quando abrir a porta ou sair do cômodo por qualquer motivo.

10 imagens
De acordo com infectologistas, a gripe é causada por vários vírus diferentes, mas os principais são os subtipos H1N1 e H3N2 do influenza
Os principais sintomas da gripe são dor no corpo, fadiga, febre, secreção, coriza, espiros e tosse. Os casos são limitados e, em dois ou três dias, o paciente não apresenta mais indícios da doença
A indicação é que pessoas gripadas bebam bastante líquido e descansem
A Ômicron, variante da Covid, está associada a sintomas respiratórios mais leves, como os de um resfriado, por exemplo
Perda de apetite, espirros, suores noturnos, sensação de garganta arranhando, cansaço e elevação na frequência cardíaca de crianças infectadas são alguns dos sintomas da cepa
1 de 10

Ômicron, Delta e gripe. Estamos enfrentando tempos em que doenças de transmissão respiratória têm causado medo e incertezas. Por isso, conhecer os principais sintomas de cada uma é necessário para assegurar sua saúde e a de quem você ama

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
2 de 10

De acordo com infectologistas, a gripe é causada por vários vírus diferentes, mas os principais são os subtipos H1N1 e H3N2 do influenza

Getty Images
3 de 10

Os principais sintomas da gripe são dor no corpo, fadiga, febre, secreção, coriza, espiros e tosse. Os casos são limitados e, em dois ou três dias, o paciente não apresenta mais indícios da doença

Getty Images
4 de 10

A indicação é que pessoas gripadas bebam bastante líquido e descansem

Getty Images
5 de 10

A Ômicron, variante da Covid, está associada a sintomas respiratórios mais leves, como os de um resfriado, por exemplo

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
6 de 10

Perda de apetite, espirros, suores noturnos, sensação de garganta arranhando, cansaço e elevação na frequência cardíaca de crianças infectadas são alguns dos sintomas da cepa

iStock
7 de 10

No caso de pacientes contaminados com a variante Delta, o adoecimento é mais rápido do que as outras mutações, e há maior risco de hospitalização, sobretudo para os não imunizados

Morsa Images/ Getty Images
8 de 10

Segundo informações do Instituto Butantan, os sintomas mais comuns da variante Delta são febre, tosse persistente, coriza, espirro, dor de cabeça e garganta. Perda de paladar e de olfato não são comuns para os infectados por essa cepa

Getty Images
9 de 10

A principal diferença entre a Covid-19 e a gripe é que a última possui sintomas mais fortes nos dois primeiros dias. Já na Covid-19, em casos mais graves, acontece após o oitavo dia

Uwe Krejci/ Getty Images
10 de 10

O uso da máscara é importante em caso de infecções respiratórias

Getty Images

Quando estes cuidados não podem ser seguidos – seja pela estrutura da residência ou pela falta de um adulto saudável para cuidar das crianças –, o ideal é que elas permaneçam em casa até uma semana após a conclusão do isolamento dos infectados.

“Esse período extra serve para observar sintomas respiratórios nas crianças que, se infectadas, na grande maioria das vezes desenvolvem sintomas até uma semana após o último contato com uma pessoa doente”, explica Carranza.

As medidas de higiene devem ser reforçadas e deve-se tentar sempre manter a ventilação natural, abrindo as janelas e portas de todos os espaços da casa sempre que possível. Além disso, deve ser evitado ou limitado ao mínimo o contato próximo com o doente e as refeições devem ser feitas em horários diferentes para o doente e os saudáveis.

Primeiros sintomas

Sem a vacinação completa, as crianças de até 11 anos são, atualmente, o grupo menos protegido contra a Covid-19 no país. Além do risco de complicações pelas doenças, elas podem tornar-se vetores de contaminação quando entram em contato com outras pessoas em escolas e creches.

Mesmo os responsáveis que estiverem apenas com sintomas iniciais, sem a confirmação de diagnóstico para as doenças respiratórias, devem ter cuidado.

“Na situação da pandemia atual, e com o surgimento da influenza H3N2 em várias cidades brasileiras, qualquer pessoa gripada dentro de casa representa risco não somente para as crianças mas para todas as pessoas de convivência mais próxima”, ressalta o médico infectologista.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?