1 de 1 Xicará de café em mesa com grãos da bebida espalhados. Colher com cubo de açúcar faz menção de coloca-lo na xícara - Metrópoles
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Apesar de muitos estudos comprovarem os benefícios da ingestão do café para a saúde, a Academia Americana de Pediatria (AAP) orientou que a bebida não deve ser consumida por crianças antes do 12 anos de idade. Durante a adolescência, o consumo de café deve ser limitado a uma xícara.
De acordo com os pesquisadores, os efeitos nocivos da substância observados em adultos são ainda mais impactantes em crianças. A explicação é que o café sobrecarrega o metabolismo de indivíduos em desenvolvimento por eles terem um peso corporal mais baixo.
De acordo com os cientistas, o consumo de café por crianças pode gerar as seguintes consequências:
Em artigo publicado no Journal of Human Lactation, a entidade médica cita um levantamento de 2005 da Associação Americana de Centros de Controle de Intoxicações que registrou mais de 4,6 mil relatos de problemas relacionados ao consumo de cafeína – sendo que 2,6 mil, envolviam pacientes menores de 19 anos.
“Preocupações adicionais em relação ao uso de cafeína em crianças incluem seus efeitos no desenvolvimento dos sistemas neurológico e cardiovascular e o risco de dependência física e vício. Por causa dos efeitos adversos potencialmente prejudiciais e efeitos de desenvolvimento da cafeína, a ingestão deve ser desencorajada para todas as crianças”, explicam os especialistas responsáveis pelo documento.
Prejuízos
O café atrapalha ainda o desenvolvimento infantil ao atrapalhar os hábitos de sono de crianças e adolescentes. Os pequenos precisam de mais sono por terem o cérebro ainda em formação e, enquanto dormem, o corpo deles libera os hormônios do crescimento e de fortalecimento muscular. A excitação promovida pelo café atrapalha esse processo.
Os especialistas também alertam para o fato do café ser normalmente acompanhado de açúcar, o que aumenta o risco para diabetes tipo 2 e obesidade.
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De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), doenças cardiovasculares são algumas das principais causas de mortes no Brasil. Segundo a instituição, a maioria dos óbitos poderiam ser evitados ou postergados com cuidados preventivos e medidas terapêuticas
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Para a SBC, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças do coração podem ser o suficientes para reverter quadros graves. Para isso, é necessário saber identificar os principais sintomas de problemas cardiovasculares e tratá-los, caso apresente algum deles
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Dentre as doenças cardiovasculares que mais fazem vítimas fatais, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) se destaca. Ele é causado devido à presença de placas de gordura que entopem os vasos sanguíneos cerebrais. Entre os sintomas estão: dificuldade para falar, tontura, dificuldade para engolir, fraqueza de um lado do corpo, entre outros
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Imagem ilustrativa de pessoa com dor no peito
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A cardiomiopatia é outra grave doença que acomete o coração. A enfermidade, que deixa o músculo cardíaco inflamado e inchado, pode enfraquecer o coração a ponto de ser necessário realizar transplante. Entre os sintomas da doença estão: fraqueza frequente, inchaços e fadiga
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O infarto do miocárdio acontece quando o fluxo sanguíneo no músculo miocárdio é interrompido por longo período. A ausência do sangue na região pode causar sérios problemas e até a morte do tecido. Obesidade, cigarro, colesterol alto e tendência genética podem causar a doença. Entre os sintomas estão: dor no peito que dura 20 minutos, formigamento no braço, queimação no peito, etc.
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Uma das doenças do coração mais comuns, e grave é a insuficiência cardíaca. Ela é caracterizada pela incapacidade do coração de bombear o sangue para o organismo. A enfermidade provoca fadiga, dificuldade para respirar, fraqueza, etc. Entre as principais causas da enfermidade estão: infecções, diabetes, hábitos não saudáveis, etc.
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A doença arterial periférica, assim como a maioria das doenças do coração, é provocada pela formação de placas de gordura e outras substâncias nas artérias que levam o sangue para membros inferiores do corpo, como pés e pernas. Colesterol alto e tabagismo contribuem para o problema. Entre os sintomas estão: feridas que não cicatrizam, disfunção erétil e inchaços no corpo
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Causada por bactérias, fungos ou vírus de outras partes do corpo que migram para o coração e infeccionam o endocárdio, a endocardite é uma doença que pode causar calafrios, febre e fadigas. O tratamento da doença dependerá do quadro do paciente e, algumas vezes, a cirurgia pode ser indicada
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Causada devido à inflamação de outros músculos cárdicos, a miocardite pode causar enfraquecimento do coração, frequência cardíaca anormal e morte súbita. Dores no peito, falta de ar e batimentos cardíacos anormais são alguns dos principais sintomas
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Além dos sintomas comuns de cada uma das doenças cardiovasculares, cansaço excessivo sem motivo aparente, enjoo ou perda do apetite, dificuldade em respirar, inchaços, calafrio, tonturas, desmaio, taquicardia e tosse persistente podem ser sinais de problemas no coração
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Segundo a cartilha de Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), apesar de alguns casos específicos, é possível prevenir problemas no coração mantendo bons hábitos alimentares, praticando exercícios físicos e cuidando da mente
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Orientações de consumo
Devido aos riscos, a AAP orienta que apenas a partir dos 12 anos seja permitida a ingestão do café. Também sugere que, até os 18 anos, o consumo seja limitado a menos de uma xícara pequena por dia, o equivalente a 100 mg de café. Para adultos saudáveis, o indicado são 400 mg diários.
Os especialistas lembram que cafeína não está presente somente no café. Refrigerantes, energéticos e isotônicos, que buscam oferecer uma dose extra de energia, também são nocivos a crianças e adolescentes.
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