Covid: veja os principais sintomas relacionados à variante Ômicron
Sintomas da Ômicron também se expressavam em outras variantes do coronavírus, mas a cepa também apresenta sinais não relatados anteriormente
atualizado
Compartilhar notícia
Com a rápida disseminação da variante Ômicron, é importante estar atento aos sintomas da nova cepa do coronavírus. Inicialmente, médicos da África do Sul, que lidam há mais tempo com a variante, sugerem que os sintomas mais comuns apresentados seriam dores no corpo, na cabeça e fadiga.
Parte desses sinais também se expressavam em outras variantes, como a Delta e a Gama, mas a nova cepa também apresentaria fatores não relatados anteriormente. A médica Angelique Coetzee, responsável por alertar as autoridades de saúde sobre o surgimento da Ômicron, comentou em diversas entrevistas que pacientes com quadros leves se mostravam bastante cansados.
A médica também notou uma elevação na frequência cardíaca em crianças infectadas. Além disso, infectologistas sul-africanos identificaram que indivíduos com a Ômicron apresentam suores noturnos e sensação de garganta arranhando, diferente do contágio pela Delta — os pacientes com a variante identificada pela primeira vez na Índia costumam apresentar dor na região.
Ao jornal britânico The Sun, especialistas que estão rastreando sintomas no Reino Unido desde o início da pandemia contaram que metade das pessoas contaminadas nas últimas semanas com a Covid-19 demonstram sintomas não clássicos. Entre eles, estão perda de apetite e espirros.
Eles indicaram que os sintomas da Ômicron seriam mais parecidos com os de um resfriado. Entretanto, a variante parece ter a capacidade de se espalhar mais rapidamente.
Gripe comum?
As informações até aqui têm levado alguns cientistas a acreditar que a Ômicron poderia provocar, na verdade, uma versão mais branda da Covid-19 que, na verdade, a equipararia a uma gripe comum – bastante transmissível, mas não tão letal. Isto, no entanto, é apenas uma hipótese, pois ainda há poucas informações sobre a variante.
“Só poderemos ter mais segurança sobre isso nas próximas semanas: até aqui parece que a transmissibilidade é maior e a letalidade, menor. No entanto, o número de pacientes observados ainda é muito restrito”, afirma a infectologista Ana Helena Germoglio.