metropoles.com

Covid: cientistas descobrem variante “mais mutante de todos os tempos”

Variante encontrada na Indonésia tem 113 mutações, o dobro da quantidade encontrada na Ômicron, mas o risco ainda não está claro

atualizado

Compartilhar notícia

Getty Images
Ilustração colorida de coronavirus COVID-19 - Metrópoles
1 de 1 Ilustração colorida de coronavirus COVID-19 - Metrópoles - Foto: Getty Images

Uma nova variante do coronavírus foi encontrada na Indonésia. De acordo com cientistas, esta é a versão com o maior número de mutações já encontrada até agora, mas ainda não há indícios de que ela possa ser mais letal ou transmissível.

O sequenciamento do RNA do vírus foi registrado no início de julho no principal banco de dados do coronavírus do mundo, o Gisaid.

A super variante, que descende da Delta, contém 113 mutações, aproximadamente o dobro do encontrado na Ômicron, que carrega cerca de 50. Entre as alterações, 37 concentram-se apenas na proteína spike, parte do vírus responsável por fazer a ligação com as células humanas.

O vírus foi identificado a partir de testes coletados em um paciente de Jacarta. Acredita-se que ela seja fruto de uma infecção crônica, quando um único paciente sofre uma infecção prolongada e permanece com o vírus por meses, dando tempo para que ele se replique e se modifique, até gerar uma nova versão.

Esses casos ocorrem com maior frequência em pessoas com o sistema imunológico comprometido, como pacientes com HIV ou em tratamento do câncer.

8 imagens
Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde
Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama
<strong>Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca</strong> em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron
Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar <strong>fadiga</strong> -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições
<strong>Dores musculares</strong> por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus
1 de 8

Com cerca de 50 mutações e presente em mais de 140 países, a Ômicron é considerada a variante mais infecciosa e tem sido a responsável pela terceira onda da Covid no mundo

Getty Images
2 de 8

Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
3 de 8

Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama

Pixabay
4 de 8

Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron

5 de 8

Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar fadiga -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições

Hinterhaus Productions/ Getty Images
6 de 8

Dores musculares por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus

Paul Bradbury/Getty Images
7 de 8

Perda do apetite pode aparecer. Estudos apontam que este é um sintoma recorrente entre os pacientes infectados pelas variantes Delta e Ômicron

DjelicS/ Getty Images
8 de 8

Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito são outros sintomas que podem surgir.

boonchai wedmakawand/ Getty Images

“Este vírus continua a nos surpreender e ser complacente é perigoso. Isso destaca o problema de ‘viver com o vírus'”, afirma o professor Lawrence Young, virologista da Universidade de Warwick, no Reino Unido, em entrevista ao jornal Daily Mail.

“À medida que o vírus se espalha e continua a sofrer mutações, inevitavelmente resultará em infecções graves nos mais vulneráveis ​​e também aumentará o peso das consequências de longo prazo da infecção”, diz Young.

De acordo com o professor, ainda não está claro se a nova variante tem potencial para se espalhar por outros países e trazer novas consequências para a pandemia. Para isso, ela teria que vencer outras variantes, como as descendentes da Ômicron.

Fim do estado de emergência

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, no início de maio, o fim do estado de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (Espii) da pandemia da Covid-19.

A decisão foi tomada após a entidade analisar os dados da pandemia que mostravam uma tendência de queda em relação ao número de casos, pacientes internados e óbitos sustentada por mais de um ano. A vacinação foi um fator decisivo para diminuir a mortalidade e a pressão sobre os sistemas de saúde pública.

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?