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“Covid vai virar um resfriado”, afirma cientista que criou vacina de Oxford

Sarah Gilbert acredita que o novo coronavírus fica mais fraco à medida que a população adquire defesas contra a doença

atualizado

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Universidade de Oxford
Sarah Gilbert, professora
1 de 1 Sarah Gilbert, professora - Foto: Universidade de Oxford

A cientista Sarah Gilbert, professora da Universidade de Oxford e líder da equipe que criou a vacina contra o novo coronavírus, acredita que a Covid-19 se tornará um resfriado comum no futuro.

Durante um seminário da Royal Society of Medicine, realizado na quarta-feira (22/9), a pesquisadora afirmou ser improvável que o novo coronavírus sofra mutações que o deixem mais mortal. De acordo com ela, a tendência é que, assim como os outros vírus, ele se torne menos virulento com o tempo.

Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

Andrea Piacquadio/Pexels
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações

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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

Microgen Images/Science Photo Library/GettyImages
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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London

Boy_Anupong/Getty Images
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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente

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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

Malte Mueller/GettyImages

“Em breve, não haverá muitos lugares para o vírus ir, escapando da imunidade adquirida e, ainda assim, continuar altamente infeccioso”, afirma Gilbert.

A cientista liderou a equipe do Instituto Jenner, da Universidade de Oxford, durante a criação da vacina Oxford/AstraZeneca, distribuída no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Ela acredita que o Sars-CoV-2, vírus causador da Covid-19, terá um destino semelhante aos demais coronavírus, que circulam amplamente entre a população mas não provocam doenças graves.

“Já vivemos com quatro coronavírus humanos diferentes sobre os quais realmente nunca pensamos muito e, eventualmente, o Sars-CoV-2 se tornará um deles.”

Recentemente, a cientista afirmou não haver necessidade de vacinar toda a população com uma dose de reforço dos imunizantes.

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