1 de 1 Aparecida de Goiânia inicia vacinação de dose de reforço em idosos
- Foto: Rodrigo Estrela/Ascom Aparecida de Goiânia
O Ministério da Saúde recomendou, nesta quarta-feira (6/12), que as pessoas com 60 anos ou mais e as imunossuprimidas tomem uma nova dose de reforço da vacina bivalente contra a Covid-19. A vacinação é indicada para aqueles que receberam a última dose há mais de 6 meses.
A indicação vem após o registro do aumento de casos de Covid-19 no Ceará a partir da segunda quinzena de novembro, com predomínio em Fortaleza. Exames de sequenciamento genômico mostram que 80% das amostras do vírus coletadas em testes são da sublinhagem JN.1, da BA.2.86. Acredita-se que a subvariante já esteja em circulação em outros locais do país.
“A partir da análise do cenário e considerando a presença da variante JN.1 no país, lançamos uma nova nota técnica antecipando a vacinação para idosos (a partir dos 60 anos) e imunossuprimidos (a partir dos 12 anos), que tenham recebido a vacina há mais de 6 meses”, informou a secretária de vigilância em saúde e ambiente Ethel Maciel, pelo X (antigo Twitter).
Ethel considera que a aproximação das férias de verão, com a alta mobilidade de pessoas, aumenta as chances de transmissibilidade do vírus. Ela considera oportuno que as pessoas se vacinem antes das festas de final de ano.
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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19
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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma
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Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea
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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19
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Outras medidas
A nota técnica do Ministério da Saúde recomenda que a pessoas com sintomas gripais usem máscaras de proteção facial PFF2 para minimizar a transmissão do vírus.
“A condição pós-Covid, também conhecida como Covid longa, é uma realidade que afeta milhares de pessoas no mundo. Nesse momento, evitar a infecção com as medidas não-farmacológicas, aliadas à vacinação em dia, são importantes aliados para evitar possíveis riscos da Covid-19 e suas sequelas”, informa a nota.
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