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Covid: vacina atualizada gera forte resposta contra BQ.1.1, diz Pfizer

Estudo mostra que adultos com 55 anos ou mais produzem nove vezes mais anticorpos neutralizantes contra o vírus após vacina

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Niad-National Institute Of Allergy and Infection
Imagem de microscópio da subvariante Ômicron BQ.1, do coronavírus - Metrópoles
1 de 1 Imagem de microscópio da subvariante Ômicron BQ.1, do coronavírus - Metrópoles - Foto: Niad-National Institute Of Allergy and Infection

A versão atualizada da vacina da Pfizer/BioNTech gera uma resposta imunológica mais alta contra a subvariante Ômicron BQ.1.1 quando comparada ao imunizante original, segundo informaram as fabricantes nesta sexta-feira (18/11).

O imunizante bivalente foi desenvolvido para combater a cepa original do coronavírus, encontrada em Wuhan, em 2019, e a variante Ômicron. A sublinhagem BQ.1.1 vem sendo associada ao aumento de casos de Covid em diversos países, como o Brasil e os Estados Unidos.

Os dados do novo estudo clínico feito pela Pfizer/BioNTech foram publicados na plataforma científica bioRxiv. Eles mostram que os níveis de anticorpos neutralizantes aumentam cerca de nove vezes em adultos com 55 anos ou mais após a aplicação da vacina atualizada.

Para comparação, os voluntários da mesma faixa etária que receberam a versão original do imunizante tiveram um aumento de aproximadamente duas vezes da produção de anticorpos.

A injeção bivalente também produziu uma resposta imune contra as subvariantes Ômicron encontradas recentemente, incluindo a BA.4.6, BA.2.75.2 e XBB.1.

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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes.  O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma
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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19

Istock
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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente

Tomaz Silva/Agência Brasil
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada

Hugo Barreto/Metrópoles
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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova

Westend61/GettyImages
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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Vacina no Brasil

A vacina atualizada da Pfizer já é aplicada nos Estados Unidos, Canadá e na Europa como dose de reforço. A farmacêutica pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o uso emergencial de duas fórmulas adaptadas contra a Ômicron, mas a análise ainda está tramitando.

De acordo com a Anvisa, a análise do pedido de uso emergencial está na área técnica. O passo seguinte é a deliberação dos diretores da agência.

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