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Covid: Saúde indica vacina de reforço para crianças a partir de 5 anos

Nova recomendação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) aponta vacinação contra Covid com dose de reforço da Pfizer

atualizado

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16% dos pais brasilienses resistem em vacinar seus filhos contra a Covid
1 de 1 16% dos pais brasilienses resistem em vacinar seus filhos contra a Covid - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Ministério da Saúde aprovou o início da aplicação da dose de reforço da vacina da Pfizer contra Covid-19 em crianças entre 5 e 11 anos. A recomendação foi publicada em uma nota técnica assinada pela coordenação-geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 30 de dezembro.

A decisão visa aumentar as taxas de anticorpos na população. Estudos mostram queda importante dos indicadores de proteção nos meses seguintes à aplicação do esquema primário de vacinação. De acordo com a pasta, o reforço pode levar a patamares mais altos de proteção também contra a variante Ômicron do coronavírus.

O ministério chama a atenção também ao perfil de segurança das vacinas, comprovado em testes clínicos e por estudos de vida real que observaram indicadores de eventos pós-vacina e o desfecho clínico da população infantil após infecção do coronavírus, com redução das hospitalizações e mortes.

Aprovação da Anvisa

Embora a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tenha autorizado a aplicação do primeiro reforço (terceira dose) em crianças desta faixa etária em 7 de dezembro, até então, o Ministério da Saúde o indicava apenas para as pessoas com 12 anos ou mais.

As crianças devem receber uma dose pediátrica da vacina da Pfizer no intervalo mínimo de quatro meses a partir da aplicação da segunda dose.

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto
A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml
A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável
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Pais devem ficar atentos para evitar erros na aplicação do imunizante nos pequenos, já que eles têm uma dinâmica própria

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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos

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Apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina

Agência Brasil
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Segundo a Anvisa a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado à faixa etária, da dose inadequada e da preparação errônea do produto

Agência Brasil
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A vacina infantil vem em uma embalagem de cor laranja, diferente da versão para maiores de 12 anos, que é roxa. A seringa utilizada é a de 1ml, e o volume aplicado deve ser de 0,2ml

Agência Brasil
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A identificação correta das doses para crianças de 5 a 11 anos é uma obrigação das autoridades públicas, que devem garantir ainda um treinamento eficiente para toda a equipe responsável

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De acordo com a Pfizer, a quantidade aplicada nas crianças foi cuidadosamente selecionada com base em dados de segurança e imunogenicidade

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Os estudos clínicos da farmacêutica indicaram menor possibilidade de reações adversas no uso de doses menores. As respostas imunológicas também se mostraram mais eficientes porque as crianças, normalmente, têm resposta imune mais robusta

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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Reforço atrasado

O mais recente levantamento da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), divulgado nesta quarta-feira (4/1), mostra que cerca de 69 milhões de brasileiros com idade acima de 12 anos estão com a dose de reforço atrasada.

Mais de 30 milhões de pessoas com mais de 40 anos – elegíveis em todo o país para receber a segunda dose de reforço – não compareceram aos postos de vacinação para garantir mais proteção contra o coronavírus.

Além disso, 19 milhões de pessoas não completaram sequer o esquema vacinal primário, com as duas doses.

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