1 de 1 Pessoa sendo vacinada. Ela está em um carro, usa camiseta vermelha
- Foto: Gustavo Alcântara/Metrópoles
A farmacêutica Sanofi informou, nesta segunda-feira (13/6), que a versão atualizada de sua vacina contra a Covid-19 demonstrou potencial de proteção contra as principais variantes do coronavírus, incluindo as sublinhagens da Ômicron BA.1 e BA.2, quando aplicada como dose de reforço.
A empresa francesa e a parceira GSK (GlaxoSmithKline) trabalham em um imunizante moldado a partir da variante Beta.
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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19
Istock
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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
Tomaz Silva/Agência Brasil
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
Hugo Barreto/Metrópoles
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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
Westend61/GettyImages
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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer
Arthur Menescal/Especial Metrópoles
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea
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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19
Vinícius Schmidt/Metrópoles
“A variante Beta expressa mutações semelhantes a outras variantes de preocupação, incluindo a Ômicron, tornando-a uma forte candidata a vacina para conferir ampla proteção contra várias cepas de Covid-19”, disse o chefe do negócio de vacinas da Sanofi, Thomas Triomphe, em comunicado.
De acordo com a Sanofi, o imunizante aumentou significativamente os níveis de anticorpos contra as variantes de preocupação quando foi usado como reforço em voluntários que tomaram as vacinas da Pfizer e Moderna no esquema primário.
Os resultados de estudos da Sanofi e GSK sobre a eficácia da primeira versão da vacina das empresas está, atualmente, em processo de revisão pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês). (Com informações da agência Reuters)
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