Covid: saiba sintoma da nova onda que afeta 2/3 dos infectados
Nesta quarta (5/10), a OMS informou que a Europa deve se preparar para uma nova onda de Covid
atualizado
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Muito comuns no começo da pandemia, sintomas como febre, perda de olfato e dor de cabeça estão se tornado cada vez mais raros em pacientes com Covid-19. Com o surgimento de novas variantes e a vacinação da população, os sinais da doença mudaram.
Nesta quarta-feira (5/10), a Organização Mundial de Saúde (OMS) informou que a Europa deve se preparar para uma nova onda de Covid, pois casos e hospitalizações estão crescendo à medida que a temperatura cai e as chances de contágio aumentam.
De acordo com especialistas em saúde, desta vez, a dor de garganta é um dos principais sintomas de alerta para um possível diagnóstico de Covid. Segundo dados do Zoe Healthy Study, pesquisa em saúde realizada no Reino Unido via aplicativo de celular, até dois terços das pessoas infectadas recentemente vem apresentando o sintoma.
A preocupação dos profissionais de saúde é que, por conta das mudanças na manifestação da doença, muitas pessoas não relacionem o que estão sentindo à possibilidade de terem sido infectados pelo coronavírus.
“Muitos indivíduos ainda estão usando as diretrizes do governo sobre os sintomas, que estão erradas. Os casos agora começam com uma dor de garganta, febre e perda de olfato são realmente raras agora, então muitos idosos podem não pensar que têm Covid. Eles podem acreditar que é apenas um resfriado”, afirmou Tim Spector, professor de epidemiologia genética do King’s College London, ao jornal britânico The Independent.
Situação na Europa e no Brasil
No Reino Unido, as infecções pelo vírus aumentaram 14% no final de setembro. Mais de 1 milhão de pessoas testaram positivo na semana que terminou no dia 20 do último mês, acima dos 927.00 casos da semana anterior. As pessoas com 65 anos ou mais foram as mais atingidas, com um aumento de 9% em uma semana.
Nesta terça (4/10), o Brasil registrou 93 mortes provocadas pela Covid-19. A média móvel diária de óbitos está em 83, com um aumento de 21% em relação ao número verificado há 14 dias. O índice voltou a subir depois de mais de 70 dias em queda.