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Covid: Reino Unido registra queda de casos pela variante Ômicron

De acordo com dados do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, mais de 120 mil pessoas se infectaram com Covid-19 nesta terça-feira (11/1)

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1 de 1 Imagem colorida: mão de cientista com luva segura pote com amostra de variante Ômicron - MKetrópoles - Foto: Getty Images

Desde a última quarta-feira (5/1), o Reino Unido está registrando uma queda no número de novas infecções por Covid-19. O país, que vem lidando com mais uma onda de contágios pelo coronavírus, começa a ver sinais de melhora: a diminuição de casos indica que a transmissão pela variante Ômicron está desacelerando.

De acordo com dados do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, mais de 120 mil pessoas se infectaram com o coronavírus nesta terça-feira (11/1). É o sexto dia consecutivo de queda entre os novos casos, que chegaram a bater a casa dos 318 mil em um dia, no final de dezembro.

Entre 5/1 e 11/1, 1.103.660 pessoas tiveram um resultado positivo confirmado. Isso representa uma queda de 13% em relação à semana anterior, que teve 1.269.878 casos de Covid-19 registrados.

Saiba mais sobre a variante Ômicron do coronavírus:

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro
A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células
Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico
Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19
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A variante Ômicron foi identificada na África do Sul, com amostras colhidas no início de novembro de 2021

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro

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A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico

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Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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Estudos reforçam a necessidade da vacinação contra a Ômicron

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Em comunicado oficial feito na segunda-feira (10/1), o secretário de Saúde e Assistência Social, Sajid Javid, disse que “o público tem desempenhado seu papel com centenas de milhares se apresentando para serem testados e vacinados todos os dias desde o surgimento da variante Ômicron.”

A diretora executiva da Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido, Jenny Harries, agradeceu a população pelos esforços em conter o vírus. Até o momento, segundo informações do governo britânico, quase 52 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19, representando cerca de 77% da população total, e 35 milhões receberam o reforço vacinal.

“Sou muito grata ao público e a todos os nossos trabalhadores que continuam se testando regularmente e se isolando quando necessário, juntamente com outros comportamentos práticos e importantes para limitar a transmissão do vírus. Essa é a maneira mais eficaz de interromper a propagação da infecção e manter nossos amigos, famílias e comunidades, seguros”, afirmou Harries.

Apesar da queda nos casos, o número de mortes não diminuiu, já que 379 mortes foram relatadas nesta terça. De 5/1 a 11/1, foram registradas 1.660 mortes 28 dias após um teste positivo de coronavírus. Além disso, são quase 20 mil hospitalizações pela doença e 820 pacientes estavam com ventilador mecânico até 10/1.

Por isso, o país ainda permanece com uma série de medidas para impedir a contaminação da doença. Entre as ações, estão a obrigatoriedade de máscaras faciais em ambientes internos, obrigação do comprovante vacinal ou teste negativo para certos locais e recomendação pelo trabalho em casa.

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