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Covid: Reino Unido registra novo pico de casos com 78 mil diagnósticos

País vive uma nova onda da Covid-19, e teve 4.671 pessoas diagnosticadas com a variante Ômicron só nas últimas 24h

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bandeira do reino unido com representação do coronavírus
1 de 1 bandeira do reino unido com representação do coronavírus - Foto: GettyImages

O governo do Reino Unido divulgou, nesta quarta (15/12), que o país atingiu o maior pico de casos de Covid-19 diários desde o início da pandemia, com 78.610 novos diagnósticos. O último recorde foi registrado em 8/1/2021, quando 68.053 pessoas foram infectadas com o coronavírus.

De acordo com agência de segurança em saúde do país (UKHSA), nas últimas 24h foram contabilizados 4.671 casos da nova variante Ômicron, levando o total de pessoas infectadas com a cepa a 10.017. Apesar do alto número de contágios, foram registradas 165 mortes no período.

Saiba mais sobre a variante Ômicron do coronavírus:

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro
A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células
Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico
Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19
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A variante Ômicron foi identificada na África do Sul, com amostras colhidas no início de novembro de 2021

Andriy Onufriyenko/Getty Images
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro

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A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico

BSIP/Colaborador/Getty Images
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Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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Estudos reforçam a necessidade da vacinação contra a Ômicron

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No Reino Unido, 76,5% da população já recebeu a primeira dose da vacina, 69,8% completaram o ciclo vacinal e 36,9% receberam o reforço.

A chefe executiva da UKHSA, Jenny Harries, informou ao governo que a Ômicron é provavelmente “a ameaça mais significativa que temos desde o início da pandemia”. “A dificuldade é que o crescimento deste vírus acontece em dobro, ou seja, está muito mais rápido”, afirmou Harries.

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