1 de 1 Imagem colorida de uma mão usando luvas segurando uma seringa ára aplicação de vacina
- Foto: Getty Images/Reprodução
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (26/6), o primeiro registro definitivo de uma vacina bivalente contra a Covid-19. A autorização é para a Spikevax, fabricada pela Moderna e comercializada no Brasil pelo laboratório Adium.
Esta é a primeira aprovação de um registro definitivo no país para uma vacina bivalente contra a Covid – que além de combater a cepa original do vírus também tem uma atualização contra a variante Ômicron. Até então, a Anvisa só tinha aprovado o uso temporário e emergencial das vacinas bivalentes, uma vez que os estudos ainda estavam em andamento.
Para este caso, o fabricante apresentou dados completos não clínicos, clínicos e de produção dos estudos que comprovaram a qualidade, segurança e eficácia da vacina bivalente comparada à versão monovalente – que não chegou a ser utilizada no Brasil.
“O registro definitivo da Spikevax bivalente representa um avanço para proteger a saúde da população. A nova vacina poderá ser incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) futuramente”, informou a agência em comunicado.
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Uma das estratégias de enfrentamento da pandemia de Covid-19 é a vigilância epidemiológica, com o registro e a observação sistemática de casos suspeitos ou confirmados da doença, a partir da realização de testes
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Segundo especialistas, para se ter um controle da doença e conter a disseminação do vírus, é importante testar, cada vez mais, a população
Aline Massuca/Metrópoles
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Secretaria de Saúde diz que não faltam testes de Covid-19 no DF
Breno Esaki/Agência Saúde-DF
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RT PCR: considerado “padrão-ouro” pela alta sensibilidade, o teste é usado para o diagnóstico da Covid-19. Ele detecta a carga viral até o 12º dia de sintomas do paciente, quando o vírus ainda está ativo no organismo. O resultado é entregue em, aproximadamente, três dias
Vinícius Schmidt/Metrópoles
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O teste utiliza a biologia molecular para detectar o vírus Sars-CoV-2 na secreção respiratória, por meio de uma amostra obtida por swab (cotonete)
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Teste salivar por RT-PCR: utiliza a mesma metodologia do RT-PCR de swab e conta com precisão de mais de 90% para o diagnóstico da doença ativa. O procedimento deve ser feito nos sete primeiros dias da doença em pacientes com sintomas
Divulgação
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PCR Lamp ou Teste de antígeno: comumente encontrado em farmácias, o exame avalia a presença do vírus ativo coletando a secreção do nariz por meio de swab. O resultado leva apenas 30 minutos para ficar pronto, por isso, ele é indicado para situações em que o diagnóstico precisa ser rápido
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De acordo com a empresa que fornece o exame, ele possui 80% de confiança. O método empregado no teste é usado também para outras doenças infecciosas, como a H1N1
RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
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Teste de sorologia: revela se o paciente teve contato com o coronavírus no passado. Ele detecta a presença de anticorpos IgM, IGg ou IgA separadamente, criados pelo organismo das pessoas infectadas para combater o Sars-CoV-2, a partir de um exame de coleta de sangue
Shutterstock / SoonThorn Wongsaita
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O exame deve ser realizado a partir do 10º dia de sintomas. A precisão do resultado é menor do que nos testes do tipo RT-PCR. Além disso, falsos negativos podem aparecer com mais frequência
National Cancer Institute/Divulgação
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Teste rápido: o método é semelhante aos testes de controle de diabetes, com um furo no dedo. A amostra de sangue é colocada em um reagente que apresenta o resultado rapidamente
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O teste imunológico rápido detecta a presença de anticorpos e o resultado positivo sinaliza que o paciente já sofreu a infecção pelo novo coronavírus. A confiabilidade do resultado varia muito, já que o método apresenta alta taxa de falso negativo
Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Teste de anticorpos totais: detecta a produção do IgM e IgG no organismo, a partir de um único exame de coleta de sangue, e não faz a distinção dos valores presentes de cada anticorpo. A precisão do resultado chega a 95%
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Teste de anticorpo neutralizante: o procedimento é indicado para a avaliação imunológica. O exame detecta os anticorpos e vê a proporção que bloqueia a ligação do vírus com o receptor da células
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Spikevax bivalente
A Spikevax bivalente foi desenvolvida com a combinação da variante original do coronavírus, encontrada em Wuhan, e a variante Ômicron, a mais recente em circulação.
A autorização é válida apenas para o uso da vacina como dose de reforço para pessoas que tenham tomado duas doses de alguma das vacinas de primeira geração – fabricadas com a cepa original do coronavírus. Ela pode ser aplicada em crianças com idade a partir de 6 anos e adultos.
A Spikevax bivalente tem o uso aprovado em 38 países, com registros na Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, na Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês), entre outras.
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