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Covid: quanto tempo depois de pegar a Ômicron posso ser reinfectado?

Em alguns casos, a cepa consegue “furar” a proteção conferida pelas vacinas ou pela imunidade adquirida em uma infecção prévia

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Fotografia colorida de pessoa com covid
1 de 1 Fotografia colorida de pessoa com covid - Foto: Pixabay

A nova variante do coronavírus provocou uma explosão de casos em todo o mundo e, agora, a maioria dos países experimenta um novo momento de “abertura”, no qual as medidas restritivas que combatem a transmissão viral estão sendo relaxadas.

Se há maior margem de segurança porque boa parte da população está vacinada ou adquiriu imunidade natural temporária, também há informação de que a cepa é mais infecciosa e, em alguns casos, consegue “furar” a proteção conferida pelas vacinas.

Uma pesquisa realizada na África do Sul já apontou que a Ômicrom tem 2,4 vezes mais chances de provocar reinfecções do que as cepas anteriores do coronavírus.

Outro trabalho, do Statens Serum Institut da Dinamarca, constatou que reinfecções por Ômicron ocorrem, mas são raras. No geral, a reinfecção foi por BA.2 e aconteceu logo após os pacientes terem tido uma infecção pela BA.1.

De acordo com a infectologista Ana Helena Germoglio, a possibilidade de reinfecção começa 30 dias depois a recuperação — mas isso foi verificado apenas em casos raros. “Na maioria das vezes, não ocorre reinfecção antes de 90 dias”, afirma.

A médica lembra que a possibilidade de reinfecção é maior para quem não está vacinado. “A vacina é um instrumento de proteção importantíssimo. Tome quantas estiverem disponíveis”, sugere.

“Vacinei, mas peguei Covid”: saiba por que vacinados podem se infectar

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção
Em outras palavras, o principal objetivo da vacina não é barrar a infecção, mas impedir que o coronavírus cause complicações graves, principalmente se tratando de grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos
Vacinas como a da gripe, por exemplo, funcionam da mesma maneira há décadas. A proteção fornecida pelo imunizante atua contra formas mais severas da influenza e ajuda a diminuir a quantidade de casos que poderiam colapsar sistemas de saúde
Segundo especialistas, a necessidade de reforçar as doses da vacina existe porque a imunidade contra o vírus não dura para sempre. Além do fato de o coronavírus apresentar grande potencial de mutação, muitas vacinas, como a da Covid, precisam ser reaplicadas de tempo em tempo para garantir a proteção necessária
A variante Ômicron é mais transmissível e consegue “desviar” da imunidade cedida pela vacina. Sendo assim, mesmo que estejamos com todas as doses em dia, a chance de contrair o vírus estando exposto a aglomerações, sem seguir as devidas normas sanitárias, existe
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Mesmo em países com alta taxa de imunização, o número de vacinados infectados pela Covid está crescendo. Apesar de o que possa parecer, isso não significa que os imunizantes não funcionam

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção

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Em outras palavras, o principal objetivo da vacina não é barrar a infecção, mas impedir que o coronavírus cause complicações graves, principalmente se tratando de grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos

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Vacinas como a da gripe, por exemplo, funcionam da mesma maneira há décadas. A proteção fornecida pelo imunizante atua contra formas mais severas da influenza e ajuda a diminuir a quantidade de casos que poderiam colapsar sistemas de saúde

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Segundo especialistas, a necessidade de reforçar as doses da vacina existe porque a imunidade contra o vírus não dura para sempre. Além do fato de o coronavírus apresentar grande potencial de mutação, muitas vacinas, como a da Covid, precisam ser reaplicadas de tempo em tempo para garantir a proteção necessária

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A variante Ômicron é mais transmissível e consegue “desviar” da imunidade cedida pela vacina. Sendo assim, mesmo que estejamos com todas as doses em dia, a chance de contrair o vírus estando exposto a aglomerações, sem seguir as devidas normas sanitárias, existe

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O atual aumento nos diagnósticos positivos podem ser explicados por aglomerações causadas nas festas de fim de ano, aniversários, feriados prolongados, etc.

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No entanto, é clara a desaceleração das mortes em todo o mundo, o que reforça a importância da vacinação, principalmente em um cenário de circulação da Ômicron

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