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Covid: plasma convalescente reduz risco de morte em imunocomprometidos

Estudo americano mostrou redução de 37% da mortalidade por Covid entre as pessoas com o sistema imunológico comprometido após o tratamento

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1 de 1 doação-de-plasma - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O tratamento da Covid-19 com transfusão de plasma convalescente rico em anticorpos reduz em 37% o risco de um paciente imunocomprometido morrer pela infecção do coronavírus. Isto é o que afirmam cientistas da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, em um artigo publicado na revista JAMA Network Open na última quinta-feira (12/1).

A técnica foi bastante estudada no início da pandemia de Covid-19 como uma possibilidade de transferir os anticorpos gerados por um paciente saudável, recuperado da infecção pelo coronavírus, para outro internado.

O custo elevado, o tempo para realizar o procedimento, sem eficácia comprovada contra doença grave e morte, e o surgimento de novas ferramentas e tratamentos fizeram com que a ideia não fosse para frente.

No entanto, os pesquisadores observaram que muitos pacientes imunocomprometidos não respondem bem às vacinas ou não podem tomar o antiviral Paxlovid, por exemplo, indicado para a fase inicial da doença para conter seu avanço, enquanto tomam seus medicamentos de rotina. Eles resolveram, então, estudar outras possibilidades.

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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes.  O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma
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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19

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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem

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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente

Tomaz Silva/Agência Brasil
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada

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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova

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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea

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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Uma análise de nove estudos envolvendo 2.110 participantes, feitos com diferentes metodologias, mas que tinham em comum a presença de pacientes com o sistema imunológico comprometido, mostrou que a transfusão de plasma convalescente reduziu o risco de morte em 37% entre esses pacientes.

“Esses achados sugerem que a transfusão de plasma convalescente de Covid-19 está associada à uma diminuição na mortalidade para pacientes imunocomprometidos e com a doença”, escreveram os autores do estudo.

Os pesquisadores da Universidade Johns Hopkins destacam que pesquisas mais detalhadas precisam ser feitas para comprovar a eficácia e os benefícios da transfusão de plasma convalescente para este público.

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