Covid: órgão europeu reforça importância da D2 contra variante Delta
Agência Europeia de Medicamentos (EMA) comunicou preocupação com a disseminação da variante em países com lenta vacinação
atualizado
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A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) reiterou, nesta quarta-feira (14/7), a recomendação da aplicação das duas doses de algumas vacinas contra a Covid-19 aprovadas na União Europeia, apelando para a aceleração da vacinação para garantir a proteção necessária contra cepas mais contagiosas do coronavírus, como a variante Delta.
“Evidências preliminares sugerem que é necessário ter a segunda dose de determinadas vacinas contra a Covid-19 para fornecer proteção adequada contra a variante Delta”, disse a entidade, em comunicado oficial, segundo reportagem da AFP.
A preocupação do órgão acompanha um contexto global de leve queda nos números de novos casos e mortes em decorrência do vírus, o que tem feito alguns países relaxarem as medidas de prevenção do contágio.
No entanto, a imunização total das populações não foi atingida em mais de 10 países europeus, onde quase 30% ou mais das pessoas com mais de 80 anos ainda não completaram o programa de vacinação, de acordo com o Centro Europeu para a Prevenção e Controle de Doenças.
Detectada pela primeira vez na Índia, a variante Delta está se disseminando rapidamente na Europa. Estima-se que ela será responsável por 90% dos casos de Covid-19 no continente até o final de agosto, segundo informações do órgão europeu.
“Isso torna essencial que os países acelerem seus programas de vacinação, incluindo a aplicação da segunda dose quando for recomendado, e que fechem as brechas e oportunidades para o surgimento de mais variantes”, disse a EMA.
Os imunizantes que o regulador europeu recomenda a segunda dose são da Pfizer/BioNTech, Moderna e AstraZeneca.
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