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Covid: OMS tem esperança de que pior fase da atual onda tenha passado

No entanto, possibilidade do surgimento de novas variantes faz a OMS acreditar que a pandemia esteja longe de chegar ao fim

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1 de 1 tedros ghebreyesus - Foto: Anadolu Agency/Getty Images

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse, nesta terça-feira (18/1), ser possível que a pior fase da atual onda da Covid-19, impulsionada pela variante Ômicron, esteja passando. Mas alertou que a “pandemia está longe de terminar”.

“Em alguns países, os casos parecem ter atingido o pico, o que dá esperança de que o pior desta última onda tenha passado, mas nenhum país está fora de perigo ainda”, afirmou Adhanom.

Dados da OMS mostram mais de 18 milhões de novos casos de Covid-19 foram confirmados em todo o mundo na última semana. “Essa pandemia está longe de terminar e com o incrível crescimento da Ômicron globalmente, é provável que surjam novas variantes, e é por isso que o rastreamento e a avaliação permanecem críticos”, explica.

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De acordo com infectologistas, a gripe é causada por vários vírus diferentes, mas os principais são os subtipos H1N1 e H3N2 do influenza
Os principais sintomas da gripe são dor no corpo, fadiga, febre, secreção, coriza, espiros e tosse. Os casos são limitados e, em dois ou três dias, o paciente não apresenta mais indícios da doença
A indicação é que pessoas gripadas bebam bastante líquido e descansem
A Ômicron, variante da Covid, está associada a sintomas respiratórios mais leves, como os de um resfriado, por exemplo
Perda de apetite, espirros, suores noturnos, sensação de garganta arranhando, cansaço e elevação na frequência cardíaca de crianças infectadas são alguns dos sintomas da cepa
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Ômicron, Delta e gripe. Estamos enfrentando tempos em que doenças de transmissão respiratória têm causado medo e incertezas. Por isso, conhecer os principais sintomas de cada uma é necessário para assegurar sua saúde e a de quem você ama

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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De acordo com infectologistas, a gripe é causada por vários vírus diferentes, mas os principais são os subtipos H1N1 e H3N2 do influenza

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Os principais sintomas da gripe são dor no corpo, fadiga, febre, secreção, coriza, espiros e tosse. Os casos são limitados e, em dois ou três dias, o paciente não apresenta mais indícios da doença

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A indicação é que pessoas gripadas bebam bastante líquido e descansem

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A Ômicron, variante da Covid, está associada a sintomas respiratórios mais leves, como os de um resfriado, por exemplo

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Perda de apetite, espirros, suores noturnos, sensação de garganta arranhando, cansaço e elevação na frequência cardíaca de crianças infectadas são alguns dos sintomas da cepa

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No caso de pacientes contaminados com a variante Delta, o adoecimento é mais rápido do que as outras mutações, e há maior risco de hospitalização, sobretudo para os não imunizados

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Segundo informações do Instituto Butantan, os sintomas mais comuns da variante Delta são febre, tosse persistente, coriza, espirro, dor de cabeça e garganta. Perda de paladar e de olfato não são comuns para os infectados por essa cepa

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A principal diferença entre a Covid-19 e a gripe é que a última possui sintomas mais fortes nos dois primeiros dias. Já na Covid-19, em casos mais graves, acontece após o oitavo dia

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O uso da máscara é importante em caso de infecções respiratórias

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Gravidade da doença

O chefe da OMS rebateu afirmações de que a variante Ômicron pode ser encarada com menos preocupação por apresentar características que levam à menor mortalidade.

“Ômicron pode ser menos grave, em média, é claro, mas a narrativa de que é uma doença leve é ​​enganosa. Prejudica a resposta geral e custa mais vidas. Não se engane, a Ômicron está causando hospitalizações e mortes, e mesmo os casos menos graves estão inundando as unidades de saúde”, afirmou.

Adhanom pediu que as populações continuem a se proteger e façam o possível para reduzir o risco de infecção e aliviar a pressão do sistema de saúde.

“Agora não é hora de desistir e agitar a bandeira branca. Para muitos países, as próximas semanas continuam sendo realmente críticas para os profissionais de saúde e os sistemas de saúde”, disse.

Baixa cobertura vacinal

Na coletiva de imprensa desta terça-feira (18/1), os diretores da OMS voltaram a demonstrar preocupação sobre as baixas taxas de cobertura vacinal em países sem amplo acesso às doses, deixando as populações mais vulneráveis à infecção do novo coronavírus desprotegidas.

“Continuo particularmente preocupado com muitos países que têm baixas taxas de vacinação, pois as pessoas correm muito mais risco de doenças graves e morte se não forem vacinadas”, disse Tedros. “Precisamos garantir que compartilhamos as vacinas atuais de forma equitativa e desenvolvemos a fabricação distribuída em todo o mundo. Só podemos vencer esse vírus se trabalharmos juntos e compartilharmos ferramentas de saúde de forma equitativa”, completa.

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