Covid: obesidade não reduz eficácia de vacinas, mostra estudo nos EUA
Vacinas da Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson contra Covid-19 alcançaram até 95,8% de eficácia em pessoas obesas monitoradas
atualizado
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Um novo comunicado da The Obesity Society, dos Estados Unidos, divulgado nesta quarta-feira (7/7), confirma que as vacinas Pfizer/BioNTech, Moderna e Johnson & Johnson são eficazes também entre pessoas obesas. Os índices chegam a superar as taxas registradas para não obesos.
Pesquisas anteriores haviam sugerido que as fórmulas contra a Covid-19 não protegem a população obesa com a mesma eficácia identificada no público em geral.
Cientistas da entidade americana testaram os imunizantes em amplos grupos de participantes obesos. O monitoramento em relação à fórmula da Pfizer contou com 13.218 pessoas, e a eficácia do imunizante foi de 95,4% – maior do que o índice identificado na população não obesa, que é de 94,8%.
Para a vacina da Moderna, a eficácia revelada em 901 obesos é de 95,8%, número igualmente superior aos 95% encontrados na população em geral. No caso do imunizante da Johnson & Johnson, que é de apenas uma dose, as 12.492 pessoas obesas obtiveram 66,8% de proteção contra a Covid-19, registrados 14 dias após a administração do fármaco.
“A análise da eficácia das vacinas contra Covid-19 em determinados subgrupos de doenças tem sido difícil porque o número de participantes é muito pequeno. Mas esse não é o caso da obesidade”, destacou Alexandra Hajduk, pesquisadora da Escola de Medicina da Universidade Yale, no comunicado oficial.
Estima-se que 42,4% dos americanos têm obesidade, doença que é considerada fator de risco para a forma mais severa da Covid-19. Por isso a relevância do estudo publicado no periódico científico Obesity.
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