1 de 1 Imagem representativa da variante EG.5 do coronavírus - Metrópoles
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O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos informou, nesta quarta-feira (23/8), que a linhagem BA.2.86 do coronavírus pode ser mais eficiente em infectar pessoas vacinadas contra a Covid-19 ou que já tiveram a doença.
A BA.2.86 foi identificada em pacientes da Dinamarca, Israel e EUA, este com ao menos dois casos. Embora tenha poucos diagnósticos confirmados, ela chama atenção pelo elevado número de mutações: 36 a distinguem da variante XBB.1.5, atualmente dominante no mundo.
“Essa variante é notável porque possui múltiplas diferenças genéticas em relação às versões anteriores do Sars-CoV-2”, afirma o CDC em comunicado.
Uma análise das mutações sugere que a diferença pode ser tão grande ou maior do que entre a BA.2 e a XBB.1.5, que circularam com quase um ano de diferença.
“O grande número de mutações nesta variante levanta preocupações de maior escape da imunidade existente de vacinas e infecções anteriores em comparação com outras cepas recentes”, informa a agência americana.
Apesar das evidências, não está claro se a nova linhagem do coronavírus pode causar doença mais grave do que as versões anteriores.
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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19
Istock
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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
Tomaz Silva/Agência Brasil
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma
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Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer
Arthur Menescal/Especial Metrópoles
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea
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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19
Vinícius Schmidt/Metrópoles
As amostras de vírus ainda não estão amplamente disponíveis para testes laboratoriais de anticorpos mais confiáveis e, de acordo com o CDC, é muito cedo para saber os impactos do mundo real na imunidade.
A agência acredita ser provável que os anticorpos gerados pelas vacinas ou por infecções anteriores continuem a fornecer alguma proteção contra quadros graves de Covid-19 causados pela variante e incentivam a vacinação.
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