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Covid: médico explica risco de reinfecção por variantes do coronavírus

Casos cada vez mais frequentes de reinfecção pelo coronavírus mostram permanência do vírus em nossas vidas

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1 de 1 coronavírus ilustração - Foto: Callista Images/GettyImages

Ainda no primeiro ano de pandemia, foram registrados casos de reinfecção pelo coronavírus. Porém, com a evolução da Covid-19, algo que era apenas uma possibilidade em 2020 se tornou uma realidade cotidiana.

O médico infectologista Bernardo Almeida explica que a proteção gerada por uma infecção não é completa, portanto há sempre o risco de ter o vírus mais de uma vez. “Essa chance é crescente ao longo do tempo, visto que a imunidade cai progressivamente. A entrada de novas variantes acelera o processo”, declara.

As vacinas podem impedir as reinfecções?

Os imunizantes que temos hoje não impedem sozinhos a contaminação, mas são eficientes na prevenção das complicações da infecção, como hospitalizações e óbitos. De acordo com Almeida, essa eficácia resiste ao longo do tempo. Uma prova disso é que, apesar de o Brasil estar vivendo mais uma onda da Covid-19, o número de óbitos não chega perto do que já foi durantes os picos da doença.

Segundo o infectologista, indivíduos que não tomaram a vacina ou não possuem o esquema vacinal completo possuem maior chance de reinfecção pelo coronavírus, apesar de já ter tido a doença anteriormente também conferir alguma proteção.

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção
Em outras palavras, o principal objetivo da vacina não é barrar a infecção, mas impedir que o coronavírus cause complicações graves, principalmente se tratando de grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos
Vacinas como a da gripe, por exemplo, funcionam da mesma maneira há décadas. A proteção fornecida pelo imunizante atua contra formas mais severas da influenza e ajuda a diminuir a quantidade de casos que poderiam colapsar sistemas de saúde
Segundo especialistas, a necessidade de reforçar as doses da vacina existe porque a imunidade contra o vírus não dura para sempre. Além do fato de o coronavírus apresentar grande potencial de mutação, muitas vacinas, como a da Covid, precisam ser reaplicadas de tempo em tempo para garantir a proteção necessária
A variante Ômicron é mais transmissível e consegue “desviar” da imunidade cedida pela vacina. Sendo assim, mesmo que estejamos com todas as doses em dia, a chance de contrair o vírus estando exposto a aglomerações, sem seguir as devidas normas sanitárias, existe
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Mesmo em países com alta taxa de imunização, o número de vacinados infectados pela Covid está crescendo. Apesar de o que possa parecer, isso não significa que os imunizantes não funcionam

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção

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Em outras palavras, o principal objetivo da vacina não é barrar a infecção, mas impedir que o coronavírus cause complicações graves, principalmente se tratando de grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos

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Vacinas como a da gripe, por exemplo, funcionam da mesma maneira há décadas. A proteção fornecida pelo imunizante atua contra formas mais severas da influenza e ajuda a diminuir a quantidade de casos que poderiam colapsar sistemas de saúde

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Segundo especialistas, a necessidade de reforçar as doses da vacina existe porque a imunidade contra o vírus não dura para sempre. Além do fato de o coronavírus apresentar grande potencial de mutação, muitas vacinas, como a da Covid, precisam ser reaplicadas de tempo em tempo para garantir a proteção necessária

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A variante Ômicron é mais transmissível e consegue “desviar” da imunidade cedida pela vacina. Sendo assim, mesmo que estejamos com todas as doses em dia, a chance de contrair o vírus estando exposto a aglomerações, sem seguir as devidas normas sanitárias, existe

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O atual aumento nos diagnósticos positivos podem ser explicados por aglomerações causadas nas festas de fim de ano, aniversários, feriados prolongados, etc.

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No entanto, é clara a desaceleração das mortes em todo o mundo, o que reforça a importância da vacinação, principalmente em um cenário de circulação da Ômicron

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Como evitar a reinfecção pelo coronavírus?

O médico expõe que o afrouxamento dos protocolos de segurança contribui para o surgimento de reinfecções, já que “a elevação no número de interações e o não uso de máscaras está atrelado a aumento da transmissibilidade”.

De acordo com o infectologista, algumas formas de evitar a reinfecção são:

  • Estar em dia com a vacinação contra a Covid-19;
  • Evitar o contato com indivíduos com infecção (ou suspeita).
  • Utilizar máscaras eficientes (cirúrgicas, PFF2 ou superior), principalmente indivíduos vulneráveis (idosos, gestantes, portadores de comorbidades), especialmente em situações de alto risco como ambientes fechados, pouco ventilados e com muitas pessoas.

Leia a reportagem completa no Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles.

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