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Covid matou quase 15 milhões de pessoas em todo o mundo, diz OMS

Número é quase três vezes maior do que mostram os dados oficiais, que contabilizam 5,4 milhões de mortes até o fim de 2021

atualizado

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variante delta sao paulo - Coronavirus
1 de 1 variante delta sao paulo - Coronavirus - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado nesta quinta-feira (5/5), indica que a pandemia da Covid-19 matou quase três vezes mais pessoas do que o número contabilizado em dados oficiais. De acordo com a estimativa, houve 14,9 milhões de óbitos em excesso, ou seja, causados direta ou indiretamente pela pandemia, até o fim de 2021.

Entre janeiro de 2020 e dezembro do ano passado, foram notificadas oficialmente 5,4 milhões de mortes por Covid-19 em todo o mundo.

“Esses dados preocupantes não apenas apontam para o impacto da pandemia, mas também para a necessidade de todos os países investirem em sistemas de saúde mais resilientes”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

O “excesso de mortalidade” é um indicador que calcula o número de pessoas que morreram por complicações da infecção do coronavírus e aquelas que perderam a vida como resultado indireto da pandemia. Ou seja, pacientes de outras doenças que não puderam acessar o sistema de saúde para tratar suas condições, devido à sobrecarga das instituições de assistência médica durante os picos da pandemia.

A estimativa das mortes em excesso pode ser influenciada também pelos óbitos evitados na pandemia, em decorrência da redução do risco de acidentes de carro ou de trabalho, por exemplo. O indicador calcula a diferença entre o número de falecimentos que ocorreram e o que seria esperado na ausência da pandemia, com base em dados de anos anteriores.

“A medição do excesso de mortalidade é um componente essencial para entender o impacto da pandemia. As mudanças nas tendências de mortalidade fornecem informações aos tomadores de decisão para orientar as políticas para reduzir a mortalidade e prevenir efetivamente futuras crises”, disse a diretora-geral assistente de dados, análises e entrega da OMS, Samira Asma.

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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes.  O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma
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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19

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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente

Tomaz Silva/Agência Brasil
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada

Hugo Barreto/Metrópoles
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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova

Westend61/GettyImages
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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19

Vinícius Schmidt/Metrópoles

De acordo com a OMS, os números também são maiores do que a contagem oficial, devido à subnotificação em diversos países. Mesmo antes da pandemia, cerca de seis em cada 10 mortes em todo o mundo não eram computadas.

“Devido aos investimentos limitados em sistemas de dados em muitos países, a verdadeira extensão do excesso de mortalidade muitas vezes permanece oculta”, afirmou Samira Asma.

O número global de mortes foi maior entre os homens (57%) em comparação às mulheres (43%), e entre os idosos. A maioria dos óbitos em excesso (84%) está concentrada no Sudeste Asiático, na Europa e nas Américas.

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