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Covid, influenza ou dengue? Confira como diferenciar os sintomas

Especialista alerta para importância do diagnóstico correto, uma vez que os sintomas de cada uma devem ser controlados de maneira diferente

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No início do ano, tradicionalmente, os casos de dengue aumentam por conta das condições ambientais. Neste 2022, os vírus da dengue, da influenza e a subvariante Ômicron do coronavírus estão presentes no cenário epidemiológico brasileiro.

As infecções provocadas pelos três vírus têm alguns sintomas parecidos e podem confundir as pessoas. De acordo com o infectologista Fernando de Oliveira, médico do Hospital Santa Catarina – Paulista, os sintomas comuns às três doenças são: dor no corpo, fadiga e febre.

“Essas enfermidades apresentam sintomas parecidos e, muitas vezes, os quadros são leves e autolimitados, o mais importante é evitar a automedicação e monitorar os sinais no corpo nas primeiras 48h”, comenta o infectologista.

Prevenção

Para a dengue, a prevenção é feita com o controle da proliferação de mosquitos, evitando o acúmulo de água parada, com a retirada de materiais como garrafas PET, latas e pneus de áreas externas. Além disso, é recomendado utilizar repelentes à base de DEET, Icaridina e IR 3535.

Já para a influenza e Covid-19, as medidas de prevenção estão relacionadas aos hábitos de higiene das mãos, ao uso de máscaras com a cobertura total do nariz e da boca e ao distanciamento social. Ademais, a vacina para as duas doenças respiratórias ajuda a prevenir complicações mais graves decorrentes dos quadros.

Principais sintomas

Influenza: febre, dor de garganta, calafrios, perda de apetite, irritação nos olhos, vômito, tosse, dores no corpo, dor de cabeça e diarreia.

Covid-19: febre, espirro, fadiga, dor de garganta, coriza, dores no corpo, dor de cabeça, falta de ar, diarreia, vômito, perda do olfato ou paladar, calafrios e perda de apetite.

Dengue: febre, náuseas, vômito, manchas na pele, dores no corpo, dor nas articulações, dor de cabeça, fraqueza, dor nos olhos e manchas no corpo.

Ômicron: conheça os principais sintomas da nova variante da Covid

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Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde
Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama
<strong>Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca</strong> em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron
Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar <strong>fadiga</strong> -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições
<strong>Dores musculares</strong> por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus
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Com cerca de 50 mutações e presente em mais de 140 países, a Ômicron é considerada a variante mais infecciosa e tem sido a responsável pela terceira onda da Covid no mundo

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Em relação à virulência da cepa, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo. Contudo, ainda que menos grave, o fato de a variante se espalhar mais rápido tem sobrecarregado os sistemas de saúde

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Por isso, saber identificar os principais sintomas da doença é necessário para assegurar sua saúde e de quem você ama

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Febre, dor constante na cabeça e garganta, calafrios, tosse, dificuldade para respirar e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas pela Ômicron

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Além desses sintomas, é importante desconfiar da infecção por Covid-19 se apresentar fadiga -- apontado em estudos como um sinal precoce da infecção pela variante Ômicron e que tem sido confundido com outras condições

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Dores musculares por todo o corpo também é comum. É um sinal de que o organismo está tentando combater o vírus

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Perda do apetite pode aparecer. Estudos apontam que este é um sintoma recorrente entre os pacientes infectados pelas variantes Delta e Ômicron

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Dor abdominal, diarreia, náusea ou vômito são outros sintomas que podem surgir.

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Diferenças entre as doenças

A dengue costuma causar dor atrás dos olhos e aparecimento de manchas pelo corpo, enquanto a influenza e a Covid-19 causam complicações respiratórias, como dor de garganta, coriza e tosse. No entanto, em algumas situações, apenas exames laboratoriais podem dar o diagnóstico final.

Quando procurar atendimento médico?

Recomenda-se procurar atendimento médico na presença de sinais de piora, como dificuldade para respirar, aumento dos batimentos cardíacos, febre constante, presença de sangramentos, sonolência excessiva, vômitos frequentes e dores abdominais contínuas.

“É importante ficar atento a esses sinais, especialmente para as pessoas que têm risco de evoluir de forma grave ou possuem algumas comorbidades, idade avançada, gestantes e portadores de condições imunocomprometidas como câncer e transplantes”, alerta o infectologista.

Tratamentos

Não existe um tratamento único para estas doenças, mas medicamentos como antitérmicos, analgésicos e anti-histamínicos são utilizados para amenizar os sintomas.

Para os casos de Covid-19 e influenza, não é recomendado o uso frequente de corticoides e, para dengue, anti-inflamatórios são desaconselhados.

Além da ingestão de líquidos, o repouso é fundamental na recuperação do paciente – que não deve tomar medicamentos sem prescrição médica.

Para tranquilizar a população, o especialista reforça o aviso de que não existe contraindicação da vacina de Covid-19 para os indivíduos que tiveram dengue e, apesar de improvável, existe a possibilidade de contrair Covid, influenza e dengue ao mesmo tempo.

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