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Covid: infectologista lista grupos que devem manter a máscara

A médica Ana Helena Germoglio recomenda que pacientes com o sistema imunológico mais frágil sigam usando o item de proteção

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Mulher grávida de máscara
1 de 1 Mulher grávida de máscara - Foto: Getty Images

Após dois anos de pandemia, Brasília, Rio de Janeiro, Florianópolis e Natal se tornaram as primeiras capitais do país a acabar com a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados. Ao anunciar o decreto no DF, o governador Ibaneis Rocha (PMDB), fez questão de reforçar que a retirada das máscaras não é obrigatória, as pessoas é que vão decidir se continuarão usando ou não.

A infectologista Ana Helena Germoglio recomenda que as pessoas que estão em grupos de risco para o agravamento da Covid-19 permaneçam de máscara. A indicação vale para gestantes, puérperas, idosos e imunossuprimidos – pessoas que têm algum déficit de imunidade, temporário ou permanente.

No grupo dos imunossuprimidos estão pacientes com câncer, transplantados, pessoas vivendo com HIV, que estão usando remédios imunossupressores, ou com outras condições que tornem o sistema imune mais frágil e propenso à infecção.

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção
Em outras palavras, o principal objetivo da vacina não é barrar a infecção, mas impedir que o coronavírus cause complicações graves, principalmente se tratando de grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos
Vacinas como a da gripe, por exemplo, funcionam da mesma maneira há décadas. A proteção fornecida pelo imunizante atua contra formas mais severas da influenza e ajuda a diminuir a quantidade de casos que poderiam colapsar sistemas de saúde
Segundo especialistas, a necessidade de reforçar as doses da vacina existe porque a imunidade contra o vírus não dura para sempre. Além do fato de o coronavírus apresentar grande potencial de mutação, muitas vacinas, como a da Covid, precisam ser reaplicadas de tempo em tempo para garantir a proteção necessária
A variante Ômicron é mais transmissível e consegue “desviar” da imunidade cedida pela vacina. Sendo assim, mesmo que estejamos com todas as doses em dia, a chance de contrair o vírus estando exposto a aglomerações, sem seguir as devidas normas sanitárias, existe
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Mesmo em países com alta taxa de imunização, o número de vacinados infectados pela Covid está crescendo. Apesar de o que possa parecer, isso não significa que os imunizantes não funcionam

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção

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Em outras palavras, o principal objetivo da vacina não é barrar a infecção, mas impedir que o coronavírus cause complicações graves, principalmente se tratando de grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos

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Vacinas como a da gripe, por exemplo, funcionam da mesma maneira há décadas. A proteção fornecida pelo imunizante atua contra formas mais severas da influenza e ajuda a diminuir a quantidade de casos que poderiam colapsar sistemas de saúde

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Segundo especialistas, a necessidade de reforçar as doses da vacina existe porque a imunidade contra o vírus não dura para sempre. Além do fato de o coronavírus apresentar grande potencial de mutação, muitas vacinas, como a da Covid, precisam ser reaplicadas de tempo em tempo para garantir a proteção necessária

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A variante Ômicron é mais transmissível e consegue “desviar” da imunidade cedida pela vacina. Sendo assim, mesmo que estejamos com todas as doses em dia, a chance de contrair o vírus estando exposto a aglomerações, sem seguir as devidas normas sanitárias, existe

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O atual aumento nos diagnósticos positivos podem ser explicados por aglomerações causadas nas festas de fim de ano, aniversários, feriados prolongados, etc.

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No entanto, é clara a desaceleração das mortes em todo o mundo, o que reforça a importância da vacinação, principalmente em um cenário de circulação da Ômicron

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Segundo a médica, mesmo que estejam vacinadas, as pessoas que pertencem a esses grupos devem ter uma atenção especial com as medidas de proteção. “A vacina protege a forma grave da doença, mas ela não zera o risco”.

A médica acrescenta que, até mesmo, em ambientes abertos há uma margem de risco, caso as pessoas estejam muito próximas e sem máscara. “As pessoas do grupo de risco não devem prescindir do item de proteção. É prudente continuar de máscara porque o risco ainda existe”, explica Germoglio.

O Distrito Federal registrou, esta semana, a menor taxa de transmissão do coronavírus desde o início da pandemia. O indicador foi de 0,6 e significa que para cada 100 pessoas doentes, outras 60 podem ser infectadas.

“Estamos realmente em um período muito mais confortável para retirar a máscara do que antes, mas temos que lembrar que, há menos de um mês, nós estávamos com um pico de casos em Brasília. Nós também não avançamos tanto na imunização infantil e precisamos avançar na aplicação da terceira dose”, lembra a infectologista.

Quando será possível tirar a máscara?

A médica acredita que só será seguro retirar a máscara quando a circulação viral estiver ainda mais baixa e os percentuais de crianças vacinadas e adultos com dose de reforço forem maiores.

“Daqui pra frente a gente precisa avaliar o risco individual e isso vale para o resto da vida. Pacientes do grupo de risco devem continuar se preocupando com a Covid e com outras doenças como, por exemplo, a influenza”, detalha.

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