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Covid: infecção pela Ômicron dura, em média, dois dias a menos

Pessoas infectadas com a variante Ômicron passaram, em média, dois dias a menos doentes em comparação com as que pegaram a variante Delta

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Na imagem colorida, uma mão segura um frasco com uma embalagem escrito ômicron
1 de 1 Na imagem colorida, uma mão segura um frasco com uma embalagem escrito ômicron - Foto: Getty Images

As pessoas infectadas com a variante Ômicron do coronavírus passam, em média, dois dias a menos doentes em comparação com as que tiveram Covid-19 durante a onda da variante Delta, segundo um estudo realizado por pesquisadores do King’s College London, na Inglaterra.

A duração mais curta dos sintomas, segundo os cientistas, sugere que o período de infecciosidade do vírus pode ser menor do que o das outras variantes.

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De acordo com a OMS, variantes consideradas de preocupação são aquelas que possuem aumento da transmissibilidade e da virulência, mudança na apresentação clínica da doença ou diminuição da eficácia de vacinas e terapias disponíveis
Já as variantes de interesse apresentam mutações que alteram o fenótipo do vírus e, assim, causam transmissões comunitárias, detectadas em vários países
Apesar da alta taxa de transmissão, a Ômicron possui sintomas menos agressivos que o coronavírus
Em setembro de 2020, a variante Alfa foi identificada pela primeira vez no Reino Unido. Ela possui alta taxa de transmissão e já foi localizada em mais de 80 países. Apesar de ser considerada como de preocupação, as vacinas em uso são extremamente eficazes contra ela
Com mutações resistentes, a variante Beta também foi classificada como de preocupação pela OMS. Identificada pela primeira vez na África do Sul, ela possui alto poder de transmissão, consegue reinfectar pessoas que se recuperaram da Covid-19, incluindo já vacinadas, e está presente em mais de 90 países
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Desde o início da pandemia, dezenas de cepas da Covid-19 surgiram pelo mundo. No entanto, algumas chamam mais atenção de especialistas: as classificadas como de preocupação e as de interesse

Viktor Forgacs/ Unsplash
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De acordo com a OMS, variantes consideradas de preocupação são aquelas que possuem aumento da transmissibilidade e da virulência, mudança na apresentação clínica da doença ou diminuição da eficácia de vacinas e terapias disponíveis

Morsa Images/ Getty Images
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Já as variantes de interesse apresentam mutações que alteram o fenótipo do vírus e, assim, causam transmissões comunitárias, detectadas em vários países

Peter Dazeley/ Getty Images
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Apesar da alta taxa de transmissão, a Ômicron possui sintomas menos agressivos que o coronavírus

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Em setembro de 2020, a variante Alfa foi identificada pela primeira vez no Reino Unido. Ela possui alta taxa de transmissão e já foi localizada em mais de 80 países. Apesar de ser considerada como de preocupação, as vacinas em uso são extremamente eficazes contra ela

Aline Massuca/Metrópoles
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Com mutações resistentes, a variante Beta também foi classificada como de preocupação pela OMS. Identificada pela primeira vez na África do Sul, ela possui alto poder de transmissão, consegue reinfectar pessoas que se recuperaram da Covid-19, incluindo já vacinadas, e está presente em mais de 90 países

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A variante Gama foi identificada pela primeira vez no Brasil e também é considerada de preocupação. Ela possui mais de 30 mutações e consegue escapar das respostas imunológicas induzidas por imunizantes. Apesar disso, estudos comprovam que vacinas disponíveis oferecem proteção

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A variante Delta era considerada a mais transmissível antes da Ômicron. Identificada pela primeira vez na Índia, essa variante está presente em mais de 80 países e é classificada pela OMS como de preocupação. Especialistas acreditam que a Delta pode causar sintomas mais severos do que as demais

Fábio Vieira/Metrópoles
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron também foi classificada pela OMS como de preocupação. Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, número superior ao das demais variantes, é mais resistente às vacinas e se espalha facilidade

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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Classificada pela OMS como variante de interesse, a Mu foi identificada pela primeira vez na Colômbia e relatada em ao menos 40 países. Apesar de ter domínio baixo quando comparada às demais cepas, a Mu tem maior prevalência na Colômbia e no Equador

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Apesar de apresentar diversas mutações que a tornam mais transmissível, a variante Lambda é menos severa do que a Delta, e é classificada pela OMS como de interesse. Ela foi identificada pela primeira vez no Peru

Josué Damacena/Fiocruz
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Localizada nos Estados Unidos, a variante Épsilon é considerada de interesse pela OMS. Isso porque a cepa possui a capacidade de comprometer tanto a proteção adquirida por meio de vacinas quanto a resistência adquirida por meio da infecção pelo vírus

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As variantes Zeta, identificada no Brasil; Teta, relatada nas Filipinas; Capa, localizada na índia; Lota, identificada nos Estados Unidos; e Eta não são mais consideradas de interesse pela OMS. Essas cepas fazem parte do grupo de variantes sob monitoramento, que apresentam risco menor

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A descoberta foi feita com base na análise de dados de aproximadamente 10 mil usuários do aplicativo Zoe COVID no Reino Unido.

Os pesquisadores compararam as informações fornecidas por usuários diagnosticados com Covid em dois períodos: metade com diagnóstico entre 1º de junho e 27 de novembro de 2021, quando a variante Delta era predominante, e a outra parte entre 20 de dezembro de 2021 a 17 de janeiro de 2022, durante a alta circulação da Ômicron.

Vacinas

As pessoas vacinadas com três doses, infectadas durante o surto de Ômicron, passaram em média 4,4 dias com sintomas. Durante a alta de casos de Delta, os com três doses relataram sintomas por 7,7 dias. A diferença foi de 3,3 dias.

Já para os vacinados com apenas duas doses, a diferença foi menor, de apenas 1,3 dias. Os sintomas da Delta duraram 9,6 dias e da Ômicron 8,3 dias.

Covid

Os dados autorrelatados pelos pacientes no aplicativo também indicaram que a infecção sintomática por Ômicron tinha 25% menos probabilidade de resultar em internação hospitalar do que anteriormente.

O artigo com as informações foi publicado nessa quinta-feira (7/4), na revista médica The Lancet, e será apresentado no fim do mês durante o Congresso Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas. (Com informações da agência Reuters)

 

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