Covid grave: 4ª dose da Pfizer protege idosos por ao menos 6 semanas
Estudo publicado no New England Journal of Medicine mostra que a proteção contra infecção cai um mês após o segundo reforço
atualizado
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Um estudo pelo governo de Israel, com dados de mundo real, mostrou que os idosos que tomam a quarta dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19 garantem uma proteção estável contra a forma grave da doença por ao menos seis semanas. A proteção contra a infecção do coronavírus, no entanto, cai drasticamente apenas um mês após a aplicação da segunda dose de reforço.
“As taxas de infecção confirmada por Sars-CoV-2 e Covid-19 grave foram menores após uma quarta dose da vacina BNT162b2 (Pfizer) do que após apenas três doses. A proteção contra infecções confirmadas pareceu de curta duração, enquanto a proteção contra doenças graves não diminuiu durante o período do estudo”, escreveram os autores do estudo.
O resultado da pesquisa foi publicado na terça-feira (5/4), no New England Journal of Medicine. O levantamento contou com dados de mais de 1,3 milhão de pessoas com 60 anos ou mais disponíveis no banco de dados do Ministério da Saúde de Israel.
A aplicação da segunda dose de reforço contra a Covid-19 começou em 2 de janeiro no país, enquanto a variante Ômicron era predominante.
Foram registrados 3,9 casos de Covid-19 para cada 100 mil habitantes que receberam três doses da vacina. Entre os vacinados com quatro doses a incidência foi de 1,5 para cada 100 mil pessoas. O número de infecções confirmadas por 100 mil pessoas foi de 177 no grupo que tomou quatro doses contra 361 entre os que receberam três doses.