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Covid grave: 4ª dose da Pfizer protege idosos por ao menos 6 semanas

Estudo publicado no New England Journal of Medicine mostra que a proteção contra infecção cai um mês após o segundo reforço

atualizado

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Rodrigo Estrela/Ascom Aparecida de Goiânia
Aparecida de Goiânia inicia vacinação de dose de reforço em idosos
1 de 1 Aparecida de Goiânia inicia vacinação de dose de reforço em idosos - Foto: Rodrigo Estrela/Ascom Aparecida de Goiânia

Um estudo pelo governo de Israel, com dados de mundo real, mostrou que os idosos que tomam a quarta dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19 garantem uma proteção estável contra a forma grave da doença por ao menos seis semanas. A proteção contra a infecção do coronavírus, no entanto, cai drasticamente apenas um mês após a aplicação da segunda dose de reforço.

“As taxas de infecção confirmada por Sars-CoV-2 e Covid-19 grave foram menores após uma quarta dose da vacina BNT162b2 (Pfizer) do que após apenas três doses. A proteção contra infecções confirmadas pareceu de curta duração, enquanto a proteção contra doenças graves não diminuiu durante o período do estudo”, escreveram os autores do estudo.

O resultado da pesquisa foi publicado na terça-feira (5/4), no New England Journal of Medicine. O levantamento contou com dados de mais de 1,3 milhão de pessoas com 60 anos ou mais disponíveis no banco de dados do Ministério da Saúde de Israel.

A aplicação da segunda dose de reforço contra a Covid-19 começou em 2 de janeiro no país, enquanto a variante Ômicron era predominante.

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Em dezembro de 2021, Israel tornou-se o primeiro país a anunciar a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 no mundo. Segundo o governo, o reforço ajudaria a nação a superar uma potencial onda de infecções pela variante Ômicron
No início de 2022, o país começou a oferecer a quarta dose da vacina Pfizer/BioNtech para pessoas com mais de 60 anos e profissionais da saúde
Segundo estudo realizado em Israel, a quarta injeção em pessoas com mais de 60 anos as tornou três vezes mais resistentes ao coronavírus
O Chile e a Turquia também iniciaram a aplicação da segunda dose de reforço na população acima dos 60 anos
Os ministros da Saúde da União Europeia foram orientados, em janeiro deste ano, a se prepararem para distribuir a quarta dose do imunizante assim que os dados mostrarem que ela é necessária
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Inicialmente, apenas a população de imunocomprometidos poderia receber a segunda dose de reforço contra a Covid-19 no Brasil

Reprodução/Agência Brasil
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Em dezembro de 2021, Israel tornou-se o primeiro país a anunciar a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 no mundo. Segundo o governo, o reforço ajudaria a nação a superar uma potencial onda de infecções pela variante Ômicron

Agência Brasil
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No início de 2022, o país começou a oferecer a quarta dose da vacina Pfizer/BioNtech para pessoas com mais de 60 anos e profissionais da saúde

Agência Brasil
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Segundo estudo realizado em Israel, a quarta injeção em pessoas com mais de 60 anos as tornou três vezes mais resistentes ao coronavírus

Agência Brasil
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O Chile e a Turquia também iniciaram a aplicação da segunda dose de reforço na população acima dos 60 anos

Agência Brasil
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Os ministros da Saúde da União Europeia foram orientados, em janeiro deste ano, a se prepararem para distribuir a quarta dose do imunizante assim que os dados mostrarem que ela é necessária

Agência Brasil
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No Brasil, nota técnica do Ministério da Saúde, emitida em dezembro de 2021, recomendou que, a partir de quatro meses, a dose fosse aplicada em todos os indivíduos imunocomprometidos, acima de 18 anos de idade, que receberam três doses no esquema primário

Agência Brasil
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Em 20 de junho, a recomendação abrangia toda a população com 40 anos ou mais

Agência Brasil
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Em Volta Redonda (RJ) e Botucatu (SP), as prefeituras ampliaram a quarta dose para idosos acima dos 70 anos, pois todos os óbitos registrados nas cidades ocorreram nessa faixa etária

Agência Brasil
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Desde então não houve redução da faixa etária

Agência Brasil
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Estados como Amazonas, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo diminuíram a faixa etária por conta própria e hoje vacinam todos os adultos com 18 anos ou mais

Agência Brasil
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Em maio, o Ministério da Saúde passou a recomendar a aplicação do segundo reforço nos idosos com 60 anos ou mais

Agência Brasil

Foram registrados 3,9 casos de Covid-19 para cada 100 mil habitantes que receberam três doses da vacina. Entre os vacinados com quatro doses a incidência foi de 1,5 para cada 100 mil pessoas. O número de infecções confirmadas por 100 mil pessoas foi de 177 no grupo que tomou quatro doses contra 361 entre os que receberam três doses.

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