Covid: Fiocruz e Sabin testam eficácia de reforço com dose fracionada
Voluntários vão receber doses de reforço menores que as convencionais para avaliar se os imunizantes continuam efetivos contra a Covid-19
atualizado
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A Fundação Oswaldo Cruz do Mato Grosso do Sul (Fiocruz) e o Instituto Sabin de Vacinas iniciaram um estudo para avaliar a possibilidade de fracionar as doses de reforço das vacinas contra a Covid-19.
Os pesquisadores querem entender se doses menores podem oferecer a mesma resposta imunológica ao organismo, com reações adversas menores.
Resultados positivos possibilitariam uma oferta maior de vacinas para a população, facilitando o acesso em países de baixa e média renda.
O estudo será feito com 1.440 voluntários brasileiros que ainda não tomaram doses de reforço. Eles serão acompanhados por seis meses após receberem as vacinas da Pfizer – dose cheia, metade ou um terço –, da AstraZeneca – dose cheia ou meia – ou da Coronavac – dose cheia.
Neste período os pesquisadores farão quatro visitas no intervalo de 28 dias após a aplicação do imunizante, três meses e seis meses para coletar amostras de sangue dos participantes.
“Com a pandemia, houve uma pressão muito grande por um imunizante que fosse eficaz. Estávamos numa situação em que não poderíamos correr o risco de falhar. Mas estamos num momento agora em que temos a oportunidade de otimizar essa dose”, disse a vice-presidente de Epidemiologia Aplicada do Instituto Sabin de Vacinas, Denise Garrett.
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