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Covid: FDA aprova uso de vacinas mais atualizadas da Pfizer e Moderna

Vacinas aprovadas pela agência norteamericana induziram melhor resposta de anticorpos neutralizantes contra novas linhagens do coronavírus

atualizado

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vacinação: enfermeiro com vacina
1 de 1 vacinação: enfermeiro com vacina - Foto: Getty Images

A Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória dos Estados Unidos, autorizou, nesta segunda-feira (11/9), a aprovação de vacinas mais atualizadas contra a Covid-19. As novas versões dos imunizantes da Pfizer e da Moderna demonstraram maior eficácia contra as linhagens da variante Ômicron em circulação.

A aprovação do FDA ocorre após o aumento de casos de Covid-19 nos Estados Unidos, onde a circulação da sublinhagem EG.5, também conhecida como Eris, já é dominante.

As vacinas das farmacêuticas foram adaptadas, paralelamente, para conferir maior proteção contra a sublinhagem XBB.1.5. Eles receberam a aprovação de uso em pessoas com 12 anos ou mais, e autorização para uso emergencial em crianças de 6 meses a 11 anos de idade.

Vacina da Pfizer

Dados de estudos pré-clínicos da Pfizer mostram que a vacina atualizada gera melhor resposta de anticorpos neutralizantes contra múltiplas sublinhagens circulantes relacionadas à Ômicron, incluindo XBB.1.5, BA.2.86 (Pirola) e EG.5.1.

“Esta decisão surge num momento em que os casos de Covid-19 estão aumentando novamente. Agora, a maioria das pessoas com 6 meses ou mais nos EUA são elegíveis para receber a vacina contra a Covid-19 desta temporada, mesmo que nunca tenham sido vacinadas contra a Covid-19 antes”, afirma o presidente e CEO da Pfizer, Albert Bourla, em comunicado.

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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes.  O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma
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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19

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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente

Tomaz Silva/Agência Brasil
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada

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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova

Westend61/GettyImages
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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma

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Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Vacina da Moderna

Dados clínicos de pesquisas feitas pela Moderna mostram respostas imunológicas robustas após a vacinação contra as múltiplas variantes circulantes, incluindo EG.5, FL.1.5.1 e BA.2.86.

Os imunizantes devem estar disponíveis para a população dos Estados Unidos nos próximos dias, informaram as empresas.

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